domingo, 16 de outubro de 2011

O UNO - ATON - Faraó Akinaton



Akinaton e o Hino Disco Solar




O Sol sempre esteve presente na vida da antiga civilização egípcia
e muitos deuses possuíam algum aspecto solar:
Aton 
era o deus que representava o disco solar no firmamento. 
 No sexto ano do reinado do faraó Akhenaton 
ele instituiu o culto único a Aton,
monoteísmo egipsio.
Akhenaton escreveu um hino no qual proclamava a grandeza do Sol 
como criador de todas as coisas, 
e a igualdade entre todos os homens

A semelhança desse hino com o Salmo 104, do Antigo Testamento
faz pensar que ambas as religiões compartilharam as suas idéias em um momento sincrético.

O Hino a Aton 
foi encontrado escrito nas paredes de vários túmulos de funcionários de Akhenaton, 
na nova capital fundada pelo faraó na atual Tell el-Amarna
A cópia mais completa foi descoberta no túmulo de Ay
funcionário de Akhenaton e sucessor de Tutankhamon como rei.

Assim como o disco solar,
o templo dedicado a Aton era aberto, 
com um grande pátio onde recebia os raios solares. 
A construção do templo foi inovadora, 
pois utilizaram-se os talatat
blocos de pedra que podiam ser transportados por um homem sozinho. 

O reinado de Akhenaton (1364 - 1347 a.C.) 
provocou uma mudança na concepção do mundo egípcio
E ainda é perpetuado pela Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC)
(Site: http://www.amorc.org.br)



O HINO A ATON


"Apareces cheio de beleza no horizonte do céu, disco vivo que iniciaste a vida.
Enquanto te levantaste no horizonte oriental, encheste cada país da tua perfeição. És formoso, grande, brilhante, alto em cima do teu universo.
Teus raios alcançam os países até ao extremo de tudo o que criaste.
Porque és Sol, conquistaste-os até aos seus extremos, atando-os para teu filho amado. Por longe que estejas, teus raios tocam a terra.
Estás diante dos nossos olhos, mas o teu caminho continua a ser-nos desconhecido. Quando te pões, no horizonte ocidental, o universo fica submerso nas trevas, como morto. Os homens dormem nos quartos, com a cabeça envolta, nenhum deles podendo ver seu írmão...

Mas na aurora, enquanto te levantas sobre o horizonte, e brilhas, disco solar, ao longo da tua jornada, rompes as trevas emitindo teus raios...
Se te levantas, vive-se; se te pões, morre-se. Tu és a duração da própria vida; vive-se de ti.
Os olhos contemplam, sem cessar, tua perfeição, até o acaso; todo o trabalho pára quanto te pões no Ocidente.
Enquanto te levantas, fazes crescer todas as coisas para o rei, e a pressa apodera-se de todos desde que organizaste o universo, e fizeste com que surgisse para teu filho, saído da tua pessoa, o rei do Alto e do Baixo Egito, que vive de verdade, o Senhor do Duplo País, Neferkheperuré Uaenré, filho de Rá, que vive de verdade, Senhor das coroas, Akhenaton.
Que seja grande a duração de sua vida! e à sua grande esposa que o ama, a dama do Duplo País, Neferneferuaton Nefertiti, que lhe seja dado viver e rejuvenescer para sempre, eternamente.”


Hino a ATON

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