domingo, 23 de outubro de 2011

Escorpião (23 out. a 21 nov.)

Mais é interessante voce conhecer as caracteristicas, pois, certamente voce poderá conhecer ou mesmo conviver com um escorpiano.

23 de outubro - o Sol entra no signo de escorpião,
colocando o escorpiano num nível de proteção e irradiação positivas e poderosas.
O instinto estará apuradíssimo, 
seu poder de ver além das aparências também. 
É a renovação, o escorpiano brilhará com charme. 

A transformação radical

 
Signo da intensidade, da profundidade e da luta pela sobrevivência, 
Escorpião é o investigador do zodíaco. 

Nada lhe passa desapercebido,
e onde temos este signo,
ali mergulhamos fundo
em um processo intenso de mudança e transformação, 
mesmo que seja ao custo de podar muita coisa - e só ficar com o essencial. 

Signo do elemento água, 
é fixo, 
isto é, seu papel é consolidar e estabilizar recursos, 
sejam materiais ou espirituais. 

Grande administrador nato, 
dono de um olhar de lince, 
teimoso e determinado, 
Escorpião é um guerreiro 
que procura o jeito mais certeiro de chegar até seus objetivos 
- e ás vezes se torna cruel e manipulador para alcançá-los. 

Ninguém jamais é o mesmo depois que cruza o caminho do Escorpião, 
cuja função no mundo é transformar, 
nem que seja cutucando...


Escorpião busca um propósito além do visível,
nem que seja pelo alto preço. 

Descontente, atormentado, 
o elemento água aqui se conecta com todas as linguagens 
invisíveis aos menos atentos: 
grande ledor de almas, 
de posturas corporais, 
Escorpião é o cirurgião que tem o instinto voltado para erradicar o anacrônico, 
o apodrecido e o inútil. 

E faz isso em qualquer campo em que esteja: 
na vida familiar, sentimental, profissional... 


Não é preciso esconder nada dele, 
pois a mera intenção de fazer isso já é sentida corporalmente pelo Escorpião. 

Reagindo com seu instinto a todo tipo de ameaça
a seus planos ou objetivos, 
o Escorpião avança, 
muitas vezes em silencio, 
controlando suas expressões e sonhos, para mais tarde descansar. 


Desconfiado
- conhece todos os males que afligem a alma humana - 
torna-se amargo, 
um pouco melancólico quando percebe até onde pode ir a fraude,
a hipocrisia e a dispersão, que detesta.


É um signo magnético,
de força animal,
ligado em sexo,
dinheiro e poder - 
os três grandes temas que movimentam a humanidade desde sempre.


Nesses três campos, dá lições a todos e brilha no escuro,
lá onde a tormenta se instalou, 
para apontar o caminho que resgatará a dignidade e a sobrevivência. 


Chega a ser autoritário 
nesse seu esporte preferido de alcançar o poder,
 mas jamais mesquinho.



No amor, 
é apaixonado,
se entrega de corpo e alma, 
segue até o inferno com o ser amado,
é possessivo, leal e crítico de si mesmo e do outro. 


A fidelidade é algo que ele conquista aos poucos 
- e a traição jamais é esquecida. 


A tradição astrológica sempre diz que o pior inimigo que se pode ter é um Escorpião, 
pois ele aguarda anos a fio até dar o bote e aniquilar quem traiu a sua confiança.


Por estas qualidades 
- e defeitos - 
Escorpião é amado ou detestado, 
temido e tolerado,
porque se faz imprescindível, 
e obriga seus rivais a "engolirem" sua presença, 
mesmo quando não desejam, 
por que sabe administrar crises como ninguém. 

E acaba por ser respeitado, enfim. 

Detetive por natureza, 
soma a isso uma extrema sagacidade,
que o faz descobrir talentos ocultos em quase todo mundo, 
mas que se torna um pouco assustadora e pesada 
quando está triste, ferido ou desanimado. 

A procriação e seus filhotes são algo sagrado para signo, 
que se maravilha com seus filhos 
a ponto de parecer ingênuo - 
mas é capaz de destruir qualquer ameaça a eles, 
nem que seja ele mesmo.
Ficha Técnica de escorpião

Frio e Úmido (Ar) - energia baixa e grande capacidade  de juntar e conectar
Natureza: passivo, feminino, noturno, par
Polaridade: negativo
Regente: Marte, tradicionalmente, Plutão modernamente
Cores: vermelho-sangue, vermelho-arroxeado, roxo e negro
Corpo: sistema excretor e reprodutivo
Palavras-chave: auto-controle, determinação, paixão, sexo, poder, 
regeneração, transformação, posse, ciúme, magnetismo, carisma
Planetas em Escorpião
O planeta regente deste signo é Marte, 
tradicionalmente, que preside a guerra, o corte, a luta e a coragem, a individualidade. 
Qualquer planeta neste signo se orienta para a transformação e a regeneração, 
o essencial, é estável e determinado, rancoroso, ciumento e possessivo até.

Vênus e Lua, dois astros de natureza cooperativa e suave, 
essencialmente oposta à qualidade básica de Escorpião, 
se enfraquecem bastante nesse signo.




Maiores informações: minha astróloga: Katia Ripani --- site: www.katiaripani.com.br
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/horoscopo/perfil/escorpiao.shtml

Paz profunda. Eneide Pompiani de Moura



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Platão

fonte: PLATÃO, Sofista, 237 A (versos 7, 1-2); SEXTO EMPÍRICO, VII, 114 (vv 7-36), SIMPLÍCIO, Física, 114, 29, (vv. 8, 1-52); IDEM, Ibidem, 38, 28 (VV 8, 50-61). 




(7.) Não, impossível que isso prevaleça, ser (o) não ente.
Tu porém desta via de inquérito afasta o pensamento;
nem o hábito multiexperiente por esta via te force;
exercer sem visão um olho, e ressoante um ouvido,
e a língua, mas discerne em discurso controversa tese
por mim exposta. 

(8.) Só ainda (o) mito de (uma) via
resta, que é; e sobre esta índicios existem,
bem muitos, de que ingênito sendo é também imperecível,
pois é todo inteiro, inabalável e sem fim;
nem jamais era nem será, pois é agora todo junto,
uno, contínuo; pois que geração procurarias dele?
Por onde, donde crescido? Nem de não ente permitirei
que digas e pense; pois não dizível nem pensável
é que não é; que necessidade o teria impelido
a depois ou antes, se do nada iniciado, nascer? 

Assim ou totalmente necessário ser ou não.
Nem jamais do que em certo modo é permitia força de fé
nascer algo além dele; por isso nem nascer
nem perecer deixou justiça, afrouxando amarras,
mas mantém; e a decisão sobre isto está no seguinte:
é ou não é; está portanto decidido, como é necessário,
uma via abandonar, impensável, inominável, pois verdadeira
via não é, e sim a outra, de modo a se encontrar e ser real. 

E como depois pereceria o que é? Como poderia nascer?
Pois se nasceu, não é, nem também se um dia é para ser. 

Assim geração é extinta e fora de inquérito perecimento.
Nem divisível é, pois é todo idêntico;
nem algo em uma parte mais, que o impedisse de conter-se,
nem também algo menos, mas é todo cheio do que é,
por isso é todo contínuo; pois ente a ente adere. 

Por outro lado, imóvel em limites de grandes liames
é sem princípio e sem pausa, pois geração e perecimento
bem longe afastaram-se, rechaçou-os fé verdadeira.
 
O mesmo e no mesmo persistindo em si mesmo pousa. 
e assim firmado aí persiste; pois firme a Necessidade
em liames (o) mantém, de limite que em volta o encerra,
para ser lei que não sem termo seja o ente;
pois é não carente; não sendo, de tudo careceria. 

O mesmo é pensar e em vista do que é pensamento.
Pois não é sem o que é, no qual é revelado em palavra,
acharás o que pensar; pois nem era ou é ou será
outro fora do que é, pois Moira o encadeou
a ser inteiro e imóvel; por isso tudo será nome
quanto os mortais estatuíram, convictos de ser verdade,
engendrar-se e perecer, ser e também não,
e lugar cambiar e cor brilhante alterar. 

Então, pois limite é extremo, bem terminado é,
de todo lado, semelhante a volume de esfera bem redonda,
do centro equilibrado em tudo; pois ele nem mesmo algo maior
nem algo menor é necessário ser aqui ou ali;
pois nem não-ente é, que o impeça de chegar
ao igual, nem é que fosse a partir do ente
aqui mais e ali menos, pois é todo inviolado;
pois a si de todo igual, igualmente em limites se encontra. 

Neste ponto encerro fidedigna palavra e pensmento
sobre a verdade; e opiniões mortais a partir daqui
aprende, a ordem enganadora de minhas palavras ouvindo. 

Pois duas formas estatuíram que suas sentenças nomeassem,
das quais uma não se deve - no que estão errantes -;
em contrários separaram o compacto e sinaus puseram
à parte um do outro, de um lado, étereo fogo de chama,
suave e muito leve, em tudo o mesmo que ele próprio
mas não o mesmo que o outro; e aquilo em si mesmo
(puseram)
em contrário, noite sem brilho, compacto denso e pesado. 

A ordem do mundo, verossímel em todos os pontos, eu te revelo,
para que nunca sentença de mortais te ultrapasse. 



terça-feira, 18 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Reunião Estelar 11:11:11

Não acredito no acaso!
Para mim TUDO é sincronicidade!
Assim, o fato de estarmos estudando a UNIDADE
em postagens anteriores, para mim,
fica evidente o preparo para este evento que se aproxima
em BUSCA DA UNIDADE CÓSMICA
e o equilibrio do Planeta Terra (Gaya) e de todos o viventes!
Assim, minha amiga Carmen Balhesteiro nos representará como channel for Saint Germain, White Feather, fouder of  PAX - Brasil


A Reunião Estelar  11:11:11 reunirá representantes da Comunidade da LUZ no mundo, aqueles que auxiliam cada um encontrar a UNIDADE, UM SÓ CORAÇÃO, UMA SÓ MENTE.
 
( México, Philippinas, India, Brazil, Canada, Inglaterra, Holanda, Itália,
Hawaii, USA (muitos locais), Tribos Nativas )
 Muitos Curadores da América do Norte e do Sul e muitos conselheiros espirituais de vários continentes estarão presentes.

 
 
 
 
11:11:11 - Cahokia - local sagrado que reúne todas as tribos nativo-americanas ao lado do Rio Mississipi 
( Estados Unidos ) de 10 à 13/ novembro/11.
 
Carmen Balhestero e Clêudio Bueno 
serão palestrantes neste evento especial que reunirá vários índios nativo-americanos e pessoas que compartilham os princípios de UNIDADE e AMOR INCONDICIONAL criando a PAZ E A NOVA IDADE DE OURO na Mãe Terra.
 
Gratidão Eterna ao Grande Espírito por mais esta oportunidade de servir à LUZ.







site oficial do evento - clique em  "more speakers " e  " lectures "  : www.comewalkinbeauty.com
 
 
A energia deste dia 11:11:11 vem se construindo há muitos anos , conforme este momento nos oferece a oportunidade de atravessar o Portal do Amor, uma janela de oportunidade para transcender da terceira dimensão a uma nova evolução de consciência, quando iremos agir como seres multi-dimensionais, honrando  nossa Conexão com tudo o que existe. 


www.carmenbalhestero.com.br       e       www.pax.org.br  

BLOG: http://dopranaaluz.blogspot.com 


domingo, 16 de outubro de 2011

SALMO 104 --- semelhante ao Hino de Akinaton - ATON

Salmos 104

 

 
1. Bendize, ó minha alma, 
ao SENHOR! 
SENHOR Deus meu, 
tu és magnificentíssimo;
estás vestido de glória e de majestade. 

2. Ele se cobre de luz como de um vestido, 
estende os céus como uma cortina. 

3. Põe nas águas as vigas das suas câmaras; 
faz das nuvens o seu carro, 
anda sobre as asas do vento. 

4. Faz dos seus anjos espíritos,
dos seus ministros um fogo abrasador. 

5. Lançou os fundamentos da terra; 
ela não vacilará em tempo algum. 

6. Tu a cobriste com o abismo, 
como com um vestido; 
as águas estavam sobre os montes. 
 
  7. A tua repreensão fugiram; 
à voz do teu trovão se apressaram. 

8. Subiram aos montes, 
desceram aos vales, 
até ao lugar que para elas fundaste. 

9. Termo lhes puseste, 
que não ultrapassarão,
para que não tornem mais a cobrir a terra. 

10. Tu, que fazes sair as fontes nos vales, 
as quais correm entre os montes. 

11. Dão de beber a todo o animal do campo; 
os jumentos monteses matam a sua sede. 

12. Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, 
cantando entre os ramos. 

13. Ele rega os montes desde as suas câmaras;
a terra farta-se do fruto das suas obras. 

14. Faz crescer a erva para o gado,
e a verdura para o serviço do homem, 
para fazer sair da terra o pão, 

15. E o vinho que alegra o coração do homem,
e o azeite que faz reluzir o seu rosto, 
e o pão que fortalece o coração do homem. 


16. As árvores do SENHOR fartam-se de seiva, 
os cedros do Líbano que ele plantou, 

17. Onde as aves se aninham; 
quanto à cegonha, a sua casa é nas faias. 


18. Os altos montes são para as cabras monteses, 
e os rochedos são refúgio para os coelhos. 

19. Designou a lua para as estações; 
o sol conhece o seu ocaso. 
 
20. Ordenas a escuridão, 
e faz-se noite, 
na qual saem todos os animais da selva. 

21. Os leõezinhos bramam pela presa, 
e de Deus buscam o seu sustento. 

22. Nasce o sol e logo se acolhem, 
e se deitam nos seus covis. 

23. Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde. 

24. O SENHOR, quão variadas são as tuas obras!
Todas as coisas fizeste com sabedoria; 
cheia está a terra das tuas riquezas. 

25. Assim é este mar grande e muito espaçoso, 
onde há seres sem número, 
animais pequenos e grandes. 

26. Ali andam os navios; 
e o leviatã que formaste para nele folgar. 

27. Todos esperam de ti, 
que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno. 

28. Dando-lho tu, 
eles o recolhem; 
abres a tua mão, 
e se enchem de bens. 

29. Escondes o teu rosto,
e ficam perturbados; 
se lhes tiras o fôlego,
morrem, e voltam para o seu pó. 

30. Envias o teu Espírito, 
e são criados, 
e assim renovas a face da terra. 

31. A glória do SENHOR durará para sempre; 
o SENHOR se alegrará nas suas obras. 

32. Olhando ele para a terra, 
ela treme;
tocando nos montes, 
logo fumegam. 

33. Cantarei ao SENHOR enquanto eu viver; 
cantarei louvores ao meu Deus, 
enquanto eu tiver existência. 

34. A minha meditação acerca dele será suave; 
eu me alegrarei no SENHOR. 

35. Desapareçam da terra os pecadores, 
e os ímpios não sejam mais.
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. 
Louvai ao SENHOR. 


Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento.
Salmos 104:3
Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento.

Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador.

Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum.

Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes.

Å tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram.

Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste.

Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.

Tu, que fazes sair as fontes nos vales, as quais correm entre os montes.

Dão de beber a todo o animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede.

Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos.

Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras.

Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão,

E o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem.

As árvores do SENHOR fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que ele plantou,

Onde as aves se aninham; quanto à cegonha, a sua casa é nas faias.

Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refúgio para os coelhos.

Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.

Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva.

Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.

Nasce o sol e logo se acolhem, e se deitam nos seus covis.

Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde.

O SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.

Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes.

Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar.

Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno.

Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens.

Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó.

Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.

A glória do SENHOR durará para sempre; o SENHOR se alegrará nas suas obras.

Olhando ele para a terra, ela treme; tocando nos montes, logo fumegam.

Cantarei ao SENHOR enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência.

A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no SENHOR.

Desapareçam da terra os pecadores, e os ímpios não sejam mais. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR. Louvai ao SENHOR.
Salmos 104:3-35
Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento.
Salmos 104:3





O UNO - ATON - Faraó Akinaton



Akinaton e o Hino Disco Solar




O Sol sempre esteve presente na vida da antiga civilização egípcia
e muitos deuses possuíam algum aspecto solar:
Aton 
era o deus que representava o disco solar no firmamento. 
 No sexto ano do reinado do faraó Akhenaton 
ele instituiu o culto único a Aton,
monoteísmo egipsio.
Akhenaton escreveu um hino no qual proclamava a grandeza do Sol 
como criador de todas as coisas, 
e a igualdade entre todos os homens

A semelhança desse hino com o Salmo 104, do Antigo Testamento
faz pensar que ambas as religiões compartilharam as suas idéias em um momento sincrético.

O Hino a Aton 
foi encontrado escrito nas paredes de vários túmulos de funcionários de Akhenaton, 
na nova capital fundada pelo faraó na atual Tell el-Amarna
A cópia mais completa foi descoberta no túmulo de Ay
funcionário de Akhenaton e sucessor de Tutankhamon como rei.

Assim como o disco solar,
o templo dedicado a Aton era aberto, 
com um grande pátio onde recebia os raios solares. 
A construção do templo foi inovadora, 
pois utilizaram-se os talatat
blocos de pedra que podiam ser transportados por um homem sozinho. 

O reinado de Akhenaton (1364 - 1347 a.C.) 
provocou uma mudança na concepção do mundo egípcio
E ainda é perpetuado pela Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC)
(Site: http://www.amorc.org.br)



O HINO A ATON


"Apareces cheio de beleza no horizonte do céu, disco vivo que iniciaste a vida.
Enquanto te levantaste no horizonte oriental, encheste cada país da tua perfeição. És formoso, grande, brilhante, alto em cima do teu universo.
Teus raios alcançam os países até ao extremo de tudo o que criaste.
Porque és Sol, conquistaste-os até aos seus extremos, atando-os para teu filho amado. Por longe que estejas, teus raios tocam a terra.
Estás diante dos nossos olhos, mas o teu caminho continua a ser-nos desconhecido. Quando te pões, no horizonte ocidental, o universo fica submerso nas trevas, como morto. Os homens dormem nos quartos, com a cabeça envolta, nenhum deles podendo ver seu írmão...

Mas na aurora, enquanto te levantas sobre o horizonte, e brilhas, disco solar, ao longo da tua jornada, rompes as trevas emitindo teus raios...
Se te levantas, vive-se; se te pões, morre-se. Tu és a duração da própria vida; vive-se de ti.
Os olhos contemplam, sem cessar, tua perfeição, até o acaso; todo o trabalho pára quanto te pões no Ocidente.
Enquanto te levantas, fazes crescer todas as coisas para o rei, e a pressa apodera-se de todos desde que organizaste o universo, e fizeste com que surgisse para teu filho, saído da tua pessoa, o rei do Alto e do Baixo Egito, que vive de verdade, o Senhor do Duplo País, Neferkheperuré Uaenré, filho de Rá, que vive de verdade, Senhor das coroas, Akhenaton.
Que seja grande a duração de sua vida! e à sua grande esposa que o ama, a dama do Duplo País, Neferneferuaton Nefertiti, que lhe seja dado viver e rejuvenescer para sempre, eternamente.”


Hino a ATON

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Espaço de Luz Divina:  SaLuSa, October 12, 20111. Não há dúvida que os...

Espaço de Luz Divina:
SaLuSa, October 12, 2011
1. Não há dúvida que os...
: SaLuSa, October 12, 2011 1. Não há dúvida que os vossos poderes criativos, que são extremamente poderosos, estão a abrir caminho para a A...

Noção de DESVELAMENTO no pensamento grego.

Resumo de Eneide Pompiani de Moura
do texo original da Disciplina "O modo de conceber e fazer filosofia de alguns pensadores medievas".
Curso de Pós-Graduação em Filosofia da Existencia
 Universidade Católica de Brasilia - 2011

O pensamento grego organizou-se a partir da noção de desvelamento.

Segundo os gregos, o conhecimento é um caminho ascencional,
no fim do qual o
filósofo, talcomo o místico, 
“deve conseguir contemplar a verdade face a face e acabar por se
identificar com a própria divindade”
(Brun, 1991, 106). 
Em Platão e Aristóteles
É o homem que se eleva para Deus e o faz sem necessidade de
nenhum intermediário. 
No cristianismo, ao contrário, a transcendência de Deus é constantemente mantida. 
Trata-se do Deus escondido.
Não é o homem que sobe em direção a Deus, 
mas é Deus que desce para o homem,
por meio da Revelação 
que nada tem a ver com o desvelamento do entendimento grego.

Há igualmente duas concepções diferentes de Amor. 
De Platão a Plotino, 
o amor é o desejo que se liga às qualidades do indivíduo, 
como efêmero e inconsciente depositário. 
Na obra de Platão "O Banquete"
é dito que amamos alguém por sua beleza ou inteligência;
esse amor abole a distância entre Deus e o homem. 
O eros grego, deste modo, não tem nada a ver com o ágape cristão, 
pois o eros é essencialmente desencarnado, visto que não se dirige à pessoa, mas só às qualidades que essa possui. 
No cristianismo, ao contrário, diz Brun, amar não tem nada a ver com o desejo pelo qual
Deus move o mundo (como o Primeiro Motor de Aristóteles), pois Deus se despoja de si mesmo a
ponto de fazer-se homem.   Deus liga-se à própria pessoa e sua condição trágica. 
Ágape, grego,  é um amor gratuito, um amor dádiva.

Na filosofia grega fala-se de indivíduos que fazem parte de um Todo
e ficam à disposição deste Todo ou Natureza que engloba as causas e efeitos, ou da cidade ou destino que os submete a suas leis. 
No cristianismo, ao contrário, se fala das pessoas. 
Kierkegaard acentua que no cristianismo a Pessoa está num plano superior à espécie (a parábola do bom pastor revela bem isso). 
A pessoa é sagrada, imagem de Deus. 
Essa mesma oposição pode ser estendida ao corpo helenista e à carne cristã.

A filosofia do helenismo é filosofia da imanência 
que se enraíza no ‘conhece-te a ti mesmo’ de Sócrates. 
É em si próprio que o homem pode encontrar as raízes do conhecimento 
que o leva até o supremo desvelamento. 
É por isso que Plotino diz que a salvação 
já está presente no interior da alma humana, 
bastando que se tome consciência disso. 
O conhecimento de ti mesmo remete
à reminiscência que permite anular a queda e restituir à alma as asas que havia perdido.

No cristianismo, pelo contrário, o que encontramos em nós são apenas trevas. 
O homem procura Deus, mas é Deus que encontra o homem caído. 
A Revelação e a graça trazem uma luz 
que ele é incapaz de desvendar por suas próprias forças.

De Sócrates a Plotino estamos diante de uma filosofia intelectualista da salvação. 
Sócrates não se cansa de repetir:
‘ninguém é mau voluntariamente’; 
para Sócrates, o mau só se afasta do bem porque o ignora. 
Recusa qualquer idéia de mal radical. 
Para os gregos não há forças misteriosas do mal.  
Para os cristãos, em contrapartida, o mal é algo radical e misterioso, pois faço o mal que
não quero, como dizia São Paulo.

Em conclusão, no helenismo a verdade está no homem
se ele a esqueceu, pode reencontrá-la
com suas próprias forças. 
Para o cristianismo, contudo, há, de um lado, 
a proximidade do homem à verdade, 
pois foi criado à imagem de Deus; 
e, de outro,
uma distância do homem à mesma,
por causa da queda do pecado original. 
Essas forças antagônicas 
o homem sozinho não pode vencer; 
a salvação só é possível pela graça. 
Não se fala, no cristianismo, 
nem de conhecimento
nem de iniciação aos mistérios; 
fala-se do Mediador que é Redentor.