quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Proclo de Constantinopla aprofunda a Metafisica de Plotino...

 
Resumo de Eneide Pompiani de Moura
do texo original da Disciplina "O modo de conceber e fazer filosofia de alguns pensadores medievas".
Curso de Pós-Graduação em Filosofia da Existencia
Universidade Católica de Brasilia - 2011 
É oportuno lembrar que o termo ‘Teologia’ dentro da filosofia grega tem um sentido muito diverso do sentido dado pelos cristãos. Teologia, para os gregos, é o estudo do ser ou realidade última (metafísica ou ontologia) que funda ou unifica a diversidade dos entes.



Proclo aprofunda a Metafísica de Plotino particularmente quanto:
a) lei ontológica, que governa a geração de todas as coisas;
b) lei ‘ternária’, que explica a constituição ontológica de tudo o que existe.

A primeira lei - que governa ontologicamente a processão de todos os entes 
- explica esse movimento como circular, que se dá em três momentos concomitantes:
  • A ‘manência’ (moné, em grego) - a permanência do princípio produtor em si mesmo, ou seja, o princípio último de unidade - o Uno permanece em si quando da produção dos entes; ele não perde nada com o movimento da processão.
  • A ‘processão’ (próodos, em grego) - que é o movimento de saída e produção - a partir da causa última - da Inteligência, da Alma cósmica, das almas individuais e dos corpos materiais.
  • O ‘retorno’ ou a ‘conversão’ (epistrophé, em grego) - ou seja, a reunião ou volta ao princípio derradeiro.

Segundo Reale, 2003, vol. 1, 366; esta lei expressa o próprio ritmo da realidade em sua totalidade. O UNO produz por causa “de sua perfeição e superabundância de poder”, segundo um processo triádico que é circular e concomitantes. Temos:
1)      Todo ente produtivo permanece como é, por causa desse seu permanecer imóvel e irredutível, produz.
2)      A ‘processão’ é o resultado da multiplicação que o produtor faz de si mesmo, em virtude de sua própria potência.
3)      Conseqüentemente, as coisas derivadas têm afinidade estrutural com suas causas; ademais, aspiram a manter-se em contato com elas e, portanto, a ‘retornar’ a elas. Por isso, as hipóstases nascem por razão de semelhança e não por razão de dessemelhança.

A segunda lei determina a constituição ontológica de todos os entes.
Não importa se é um ente sensível ou supra-sensível, todo ente é constituído por três elementos fundamentais:
o limite (peras) e
o ilimite ou infinito (apeíron)
e a mistura do o limite (peras) e  o ilimite ou infinito (apeíron).

A lei do ternário
(que consiste que todo ser 
todo ente constituído 
pelo limite, pelo ilimite e pela diferente mistura dos dois) 
 está presente em TUDO que existe.


CONCLUINDO:
Tanto para Plotino como para Proclo  a causa última está toda a realidade - só tem sentido à medida que seu reconhecimento permite à alma, com o auxilio da razão filosófica, a voltar-se a si mesma e aí realizar sua própria salvação, libertando-se da obscuridade e amarras dos sentidos e optando livremente a ser o que ela sempre foi: unida a sua origem, o Uno.


Processão no Neoplatonismo



No neoplatonismo esse termo, 
que significa proveniência,
é usado a fim de mostrar 
como todos os entes têm sua fonte no Uno. 
 Dele tudo procede e,
ao mesmo tempo,
para ele tudo retorna 
num movimento único circular.





Fraternidade Branca
Presença divina "Eu Sou"


Obs - Isto não te parece familiar?...
As Escolas de Mistério tinham este referencial de verdade!
Hoje na Ordem Rosa Cruz, Fraternidade Rosa Cruz, Fraternidade Branca,Kardecismo
Induismo, Budismo... Cabala dos Judeus... comungam o mesmo entendimento.
Embora, a sua linguagem seja diferente,
mais a essencia é a mesma.

Arvore da Vida
Kabbalah






Mahadev Shiva


PAZ PROFUNDA!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Interpretação do UNO segundo PLOTINO

Resumo de Eneide Pompiani de Moura
do texo original da Disciplina "O modo de conceber e fazer filosofia de alguns pensadores medievas".
Curso de Pós-Graduação em Filosofia da Existencia
Universidade Católica de Brasilia - 2011 

(Enneade V, 2, 1- 2)
“o Uno é todas as coisas e não é nenhuma delas;
princípio de todas as coisas, 
ele não é todas as coisas, 
pois todas as coisas são o Primeiro 
e não são o Primeiro 
porque este permanece em si próprio, dando-lhe a existência”. 
 Assim, como diz Brun:
A processão põe-nos, portanto, em presença de um monismo que não é
verdadeiramente uno e de um pluralismo que também não é verdadeiramente
múltiplo; é aí que reside o fundo e originalidade do plotinismo que é,
simultaneamente, uma filosofia da continuidade e uma filosofia da
descontinuidade. (Brun, 1991, 44)


Depois de ter examinado o Uno a partir do mundo sensível múltiplo, 
é essencial investigar agora como se
dá o movimento de produção da multiplicidade a partir do Uno.
Examinemos, então, as três hipóstases,
com vistas a entender como essa processão e interdependência se instaura.

A preocupação de Plotino está ligada ao fato de que as almas, por terem caído na matéria, perderam-se
nelas e esqueceram de sua proveniência, correndo em sentido contrário a Deus 
(Plotinus. Enneade VI, 1,1); por isso, a tarefa do filósofo 
é estabelecer como a realidade – inclusive as almas individuais e os
corpos materiais - provém do Uno e a ele retorna, sem negar a diversidade.

O Uno, a partir do qual tudo de processa, 
é superabundância de vida e 
- permanecendo em si mesmo,
sem perder nada de sua vida -
é totalmente transcendente; 
a razão que trabalha por raciocínios 
não tem acesso a ele, 
pois o Uno está acima do Ser; 
ele - a que damos o nome de Uno, 
mas que não tem nome -
dá o ser a tudo que existe. 
Para falar dele 
só o podemos por imagens ou metáforas: 
o fogo que
necessariamente irradia calor, 
o perfume que exala fragrância, 
o sol que esparge raios de luzes sem nada
perder dele mesmo, 
como a mãe que, ao gerar o filho, 
dá nova vida permanecendo intacta, 
ou como a vela acesa, 
na qual se acende outra vela, sem diminuir a intensidade de sua luz.

Como vimos,
do Uno procede,
em primeiro lugar, 
a Inteligência, 
que se identifica com o conhecimento do
mundo da Idéias.
Ela depende só do Uno e a ele contempla.
Portanto, ela não é mais totalmente una,

pois se duplica na contemplação do uno 
e se multiplica no conhecimento de suas idéias.
O Uno é totalmente um;
mas a Inteligência, por não ser totalmente una,
Plotino diz que ela é ‘um e muitos’.

Da inteligência procede a Alma:
a alma do mundo 
e as almas individuais. 
A Alma cósmica 
tem menos unidade que a Inteligência,
pois contempla o Uno,
as múltiplas Idéias da Inteligência 
e os múltiplos corpos do mundo sensível
aos quais ela dá existência enquanto é sua forma. 
Assim, a Alma, como a Inteligência,
é um e muitos.
Os corpos materiais, ao contrário, são muitos, 
pois sem a forma das almas
são pura multiplicidade.

A Inteligência é o primeiro ato do Bem, o primeiro ser. O Bem permanece em
si próprio; ele age tal como vive circulanndo à volta dele. Fora da Inteligência
e em seu torno circula a Alma; olha para a Inteligência e, ao contemplá-la até
à sua intimidade, vê por ela o Deus supremo. (Plotinus. Enneade I, 8,2)
Há em primeiro lugar o Uno, que está para lá do ser [...], depois, a seguir a
ele, o Ser e a Inteligência e, em terceiro lugar, a natureza da Alma. (Plotinus.
Enneade VI, 1,10)

Essas três hipóstases fazem parte da natureza das coisas, elas também estão presentes em nós, diz
Plotino, enquanto somos almas espirituais, exteriores ao elemento sensível. Aliás, as almas individuais
estão intimamente unidas à Alma do mundo. Por isso, se estamos perdidos no meio do mundo sensível e nos esquecermos de nossa origem, não é preciso sair de nós mesmos para encontrar nossa origem (Deusou o Uno), basta entrar no íntimo de nós mesmos e lá encontraremos nossa união essencial à Alma, ao Espírito e ao Uno.

Assim sendo, a salvação do homem não é uma fuga de si mesmo para buscar algo que está fora de nosso ser: desde sempre estamos unidos ao Uno, pois só existimos graças a essa proveniência divina;
devemos, pois, tomar consciência desse processo circular de saída e volta à nossa origem. Nossa
salvação consiste em esvaziar-nos de tudo o que é material – normalmente a alma se perde fascinada
pela beleza das coisas materiais - a fim de unir-nos consciente e livremente a Deus. 
Podemos viver essa união com Deus, já aqui na terra, através do método extático, entre outros. Literalmente, ‘extase’ significa sair para fora de nós mesmos (como sempre entenderam os místicos cristãos); em Plotino, ao contrário, significa sair de nossa dispersão e miragem exteriores e voltar-se para dentro de nós mesmos com vistas a sermos o que desde sempre somos: nossa existência, como a dos outros entes, só se dá enquanto fundada na Causa última que é Deus uno, que dá forma e vida a tudo o que é real.

À medida que a matéria é como o esvaziamento ou esgotamento dessa super-abundância de vida e força
que parte do Uno, passando pela Inteligência e Alma cósmica no do movimento da processão, ela é
multiplicidade e, assim, não tendo unidade, não tem mais ser nem bem. 
E, à medida que é destituída de ser e bem, é um mal. Daí que se torna importante a missão do homem enquanto encarnado num corpo: conduzir, não só sua alma, mas todas as coisas materiais à Fonte originária de onde tudo proveio e para onde tudo retorna nesse movimento circular de processão.

Desta forma, para Plotino, como para Platão, a essência do homem é a alma. 
Mas ela tem uma dupla tarefa: de um lado, ela deve esvaziar-se de tudo o que é material para, em sua espiritualidade, poder unir-se a Deus, que está além de todo ser e razão; de outro lado, contudo, as almas individuais, à medida que são unidas à única Alma que dá forma e existência a todos os corpos do universo, aparecem como mediadoras entre as hipósteses unas e a matéria múltipla, tornam-se responsáveis pela reintegração dos corpos materiais nesse perpétuo movimento de saída e retorno ao Uno, causa última que dá vida e existência a tudo.



Referencia bibliografica:
LIBERA, Alain de. A filosofia medieval. Tradução Nicolas Nyimi Campanário e Yvone Maria de Campos
Teixeira da Silva. São Paulo: Loyola, 1998. 532p.
Pensar na Idade Média. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Edição 34, 1999. 356p.
PLOTINO. Tratados das Enéadas. (Apenas 12 dos 54 tratados). Trad de Américo Sommerman. São
Paulo: Polar Editorial, 2000. 188p.
PLOTINUS. The six Enneads. Chicago: The University of Chicago, 1952 (By Encyclopaedia Britannica).

Plotino - filosofo neoplatonismo


Resumo de Eneide Pompiani de Moura
do texo original da Disciplina "O modo de conceber e fazer filosofia de alguns pensadores medievas".
Curso de Pós-Graduação em Filosofia da Existencia
Universidade Católica de Brasilia - 2011 




O mestre de Plotino foi Amônio de Sacas, que tinha uma escola de filosofia em Alexandria entre os
séculos II e III d.C. Seus escritos foram classificados, por seu discípulo Porfírio, em 54 pequenos tratados e esses agrupados, conforme os diferentes temas, em seis Enéadasde nove tratados (em grego, ennea significa ‘nove’; daí o nome Enéadas da obra plotiniana que contém as seis Enéadas).

(Enneade IV, 7)
Uma alma cósmica impregna o corpo do mundo, conferindo-lhe ordem, vida unidade. Segundo Plotino, a alma, seja ela a alma cósmica ou a alma individual, é a única fonte de estrutura e ordem, que é
transmitida para o corpo pelo efeito dinâmico. O corpo, em contrapartida, caracterizado pela localização e massa, desfaz-se na qualidade de composto, perde a sua unidade, a sua estrutura, quando a alma não
permanece mais ativa nele. Essa diferenciação entre alma e corpo significa para Plotino (Enneade IV, 7)
que a alma tem de ser incorpórea, pois de outra maneira o mundo já teria chegado à destruição. Devido
ao caráter incorpóreo, a alma não é definida por localização e massa. Ela pode estar ativa em toda parte
e uniformemente no corpo (no corpo cósmico ou no corpo individual). O corpo na sua existência
estruturada pressupõe a alma: não é a alma que depende do corpo, mas o corpo, da alma.

Assim, os corpos sem a alma se reduzem a uma ausência radical de qualquer forma, a um não-ser, a
uma escuridão denominada ‘matéria’. A matéria, portanto, tem sua origem na alma e se torna a base da
constituição do mundo. A alma, assim, em Plotino (Enneade III, 4, 1), assume a atividade constituinte do mundo, própria do demiurgo de Platão. Aliás, Plotino - inspirado pela alma em sua função formadora - prefere identificar esse demiurgo com um espírito divino.

Mas essa função da alma pressupõe um conhecimento sobre os modelos a partir dos quais a alma pode
formar e conduzir a matéria a uma unidade racional. Mas, dado que a alma não tem em si esse
conhecimento, pois ela tem de recebê-lo ou apreendê-lo, o conhecimento deve existir antes que ela
(Plotinus, Enneade V, 1, 3-4). Essa unidade entre o conhecimento e os modelos do mundo (as Formas de Platão), pressuposta pela alma, é, em Plotino, o Espírito, a Inteligência ou as Idéias de Platão: esse
espírito supra-sensível se identifica nele com o demiurgo de Platão.

As diferentes formas de realidade se constituem numa relação de mútua dependência. As três hipóstases
– o Uno (En), a Inteligência (Nous, Espírito, Intelecto ou Inteligível) e a Alma (psyque) - dão conta dessa intrínseca subordinação de toda a realidade:

Nada vem do Uno senão aquilo que há de maior depois dele.
 Mas o que há de maior depois dele é a Inteligência, que é o segundo termo. 
 Com efeito, a inteligência vê o Uno e não tem necessidade senão dele; 
mas ele não precisa dela; 
o que nasce do termo superior à Inteligência é a Inteligência; 
e a Inteligência é superior a todas as coisas porque as outras coisas vêm depois
dela; por exemplo, a Alma é o verbo e o ato da Inteligência, como ela própria
é o verbo e o ato do Uno. ( Plotinus.Enneade V, 1, 6)


(Enneade V, 2, 1- 2)
“o Uno é todas as coisas e não é nenhuma delas;
princípio de todas as coisas, 
ele não é todas as coisas, pois todas as coisas são o Primeiro e não são o
Primeiro porque este permanece em si próprio, dando-lhe a existência”. 

Continuando, Plotino usa essa
imagem: “cada ponto de uma linha é diferente dos outros, mas a linha é contínua e o ponto anterior não
morre naquele que o segue; ora todas as coisas são como uma grande Vida que se estende em linha
reta”.

(Plotinus. Enneade I, 8,2)
A Inteligência é o primeiro ato do Bem, o primeiro ser. 
O Bem permanece em si próprio; 
ele age tal como vive circulanndo à volta dele. 
Fora da Inteligência e em seu torno circula a Alma; 
olha para a Inteligência e, ao contemplá-la até
à sua intimidade, vê por ela o Deus supremo.


(Plotinus. Enneade. VI, 9, 11)
Cada um, com efeito, não se torna essência, 
mas superior à essência porquese compenetra com Deus.
Se, portanto, alguém souber contemplar-se assim,
terá a si mesmo como imagem de Deus e, 
se ultrapassa de si para Ele, 
como da imagem para o exemplar,
alcançará o fim de seu caminho. 
Mas se cair da contemplação, 
de novo, reavivando a virtude 
que está nele e reconhecendo-se
inteiramente disposto, 
poderá elevar-se da virtude 
para o pensamento 
e da sabedoria até Deus.
Esta é a vida dos deuses
e dos homens divinos 
e bem-aventurados: 
libertação das coisas de cá embaixo,
vida livre das amarras corpóreas, 
fuga do só para o
Só.


Por conseguinte, o homem, graças a suas próprias forças pode divinizar-se e ser feliz como os deuses.
Plotino buscou em Platão e Aristóteles os elementos que pudessem conduzi-lo à contemplação da origem de tudo o que existe.


 Referencias Bibliograficas:
LIBERA, Alain de. A filosofia medieval. Tradução Nicolas Nyimi Campanário e Yvone Maria de Campos
Teixeira da Silva. São Paulo: Loyola, 1998. 532p.
Pensar na Idade Média. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Edição 34, 1999. 356p.
PLOTINO. Tratados das Enéadas. (Apenas 12 dos 54 tratados). Trad de Américo Sommerman. São
Paulo: Polar Editorial, 2000. 188p.
PLOTINUS. The six Enneads. Chicago: The University of Chicago, 1952 (By Encyclopaedia Britannica).

Eneide Pompiani de Moura




segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu Sou o Eu Sou!

 EU SOU O EU SOU,

Procurai unir o Divino

A grande Presença 

EU SOU

que há em vós

com o Divino 

com o Grande Arquiteto do Universo 

que há no Universo

no Cósmico

EU SOU O EU SOU!
(autora: Eneide Pompiani de Moura)


Texto baseado no original de PLOTINO
(filósofo neoplatonista)
"Procurai unir o divino
que há em vós
com o divino 
que há no universo".



PAZ PROFUNDA!

Portal Holístico Caminho de Luz: SABEDORIAN DOS ANJOS

Portal Holístico Caminho de Luz: SABEDORIAN DOS ANJOS: SABEDORIA DOS ANJOS com Sharon Taphorn 5 de Outubro de 2011. CUIDADO COM OS SEUS PENSAMENTOS A Intenção focada é requerida agora. É ...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Filosofia Romana – como entendia a VIDA.








Transcrição e Interpretação de Eneide Pompiani de Moura


VIDEO 183 -  Video – Uma Historia na subjetividade no ocidente.

Jurandir Freire Costa (psicanalista) - Café filosófico


Diferente dos gregos
que dividia a vida em dois universos distintos sem ligação como zoé + bios. 
Onde zoé representava animalidade do homem e bios representava homem racional politico. 

OS ROMANOS increveram em sua legislação - Direito Romanao -  A VIDA E O CORPO.
.
Os Romanos eram grandes: comerciantes, administradores, guerreiros e juristas.
 As bases jurídicas brasileiras são baseadas nas bases jurídicas romanas.

Porem não eram nem políticos nem filósofos como os gregos. 
Na filosofia romana temos o Epicurismo e o Estoicismo.

No equipamento jurídico romano havia dois tipos de vida: 
a vida qualificada e a vida não qualificada. 
Ou seja, a vida digna e a vida indigna. 

O Homem SACER
era aquele que tinha uma vida indigna 
reconhecida no equipamento jurídico romano, 
sendo um elemento expulso da cidade 
deixando de ter uma cidadania romana 
era uma pessoa errante. 


Assim, o homem Sacer 
não sofria as leis romanas 
como também não tinha as suas garantias de vida,
podendo ser assassinado 
sem que isso se convertesse em crime (ou punição romana). 

O Sacer não está sob a juridição do direito romano, 
logo sem nenhum direito nem mesmo pela sua própria vida.



A vida para os romanos era chamada por VITA 
(que é a associação do bios e a zoé da filosofia grega) 
e o soma passou a ser o corpus (corpo)


(autora: Eneide Pompiani de Moura)