É um espaço para COMPARTILHARMOS temas das mais diversas áreas do conhecimento, mais buscando sempre um ato filosófico e científico. Tornar os nossos conhecimentos sábios é coloca-los em prática não só na expressão escrita, mais principalmente em nossas atitudes pró-ativas em nosso benefício e em beneficio do proximo. CONVIDO-O (A) a participar ativamente deste - que - é nosso - BLOG e que divulgue-o a todos! CONTO COM VOCE! Paz Profunda! Eneide
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
REFLEXÕES PODEROSAS – comunidade no Orkut desde 2005
Atualmente com 3.269 participantes. Agora só falta você!
Os temas propostos têm como disposição ir além do que somos e a intenção de colaborar com as Energias Superiores.
É NOSSA RESPONSABILIDADE A CONSTRUÇÃO DA HARMONIA, TENDO CONSCIENCIA QUE A VIDA É UNA E QUE SOMOS PARTE DO INFINITO ONDE TODOS OS SERES ESTÃO LIGADOS EM UMA GRANDE REDE DE COMUNICAÇÃO.
SUMÁRIO DOS FORUNS ABERTOS PARA DISCUSSÃO – 40 tópicos
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Esta comunidade REFLEXÕES PODEROSAS tem como proposta o desenvolvimento do processo reflexivo através dos vários itens de fórum, SEM CARATER RELIGIOSO.
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Paz profunda!
Eneide
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domingo, 20 de maio de 2012
A leitura do texto Filosófico – Parte I
Texto de Eneide
Pompiani de Moura sobre o tema “Em que
a leitura do texto filosófico se difere das demais leituras.” baseado no fórum
de discussão da disciplina "Metodologia de Pesquisa em
Filosofia" do curso de Pós-graduação em Filosofia da Existência - Universidade Católica de Brasília - Polo: São Paulo,
coordenado pelo Prof. Vicente Sergio Brasil Fernandes (maio/2012).
Os textos filosóficos podem ser elaborados segundo algumas categorias de
análise que nos levam a condições de possibilidade ou de impossibilidade da
leitura de uma obra filosófica (como afirma o filósofo Wittgenstein).
As obras filosóficas
constroem uma teoria geral do conhecimento, do sentido e da linguagem
constituindo-se a Hermenêutica (que é um ramo da filosofia que estuda a teoria
da interpretação, que pode referir-se tanto à arte da interpretação, ou a
teoria e treino de interpretação).
A leitura de um
texto filosófico requer aprendizagem reflexiva.
Um texto filosófico
visa a universalidade ou a generalização de seu ponto de vista. Para conseguir
isso, a filosofia busca apagar as marcas de sua particularidade mesmo
evidenciada pela história.
Um texto propriamente
filosófico tem como característica os mecanismos e funções gerais que
determinam, mesmo com a diversidade dos gêneros, das teses, dos modos de
exposição. Os mecanismos e funções gerais, da filosofia vem da tripla
exigência: ordem da descoberta, ordem lógica (ordem das “razões”) e ordem da
exposição.
É
importante percebermos que cada filosofia resolve de modo diverso esse problema
de organização. Na medida em que cada uma deve resolvê-lo, podemos construir
uma tipologia das formas de resolução. Em cada fragmento, reencontraremos
sempre uma dosagem entre conceitos, metáforas e argumentos. As operações que os
articulam são também reveláveis.
Concluindo, todo texto filosófico tenta mediatizar a relação do
particular ao universal, e o que torna as filosofias contraditórias é o que as
aproxima. É a própria filosofia que valida sua própria possibilidade enunciativa.
Um texto filosófico é
um conjunto complexo estratificado e folheado encadeado numa linearidade (tempo
e escrita) apresentando cada momento em desenvolvimento. Por isso, o texto
filosófico (dedutivo ou aforismo) é um conjunto móvel por um movimento interno
(para explicações e análises) necessitando a decifração da estruturação global
e da dinâmica textual. Trata-se de explicitar as regras de funcionamento que
ligam os conceitos, as proposições, as argumentações, seja a partir das
indicações, pistas, proposições explicitadas no próprio texto por seu autor,
seja do exterior, quando nós mesmos fazemos com que esses diferentes parâmetros
variem.
Para se ler um texto
filosófico é necessário buscar os traços explícitos ou disfarçados de um
referente tanto exterior quanto interior que se dá como “autor” do texto .
Agrupando-os, é como se pudéssemos traçar o retrato negativo do filósofo
estudado, analisando a sombra projetada que o trabalho da escrita vai deixando
à medida que progride.
Para se compreender um texto filosófico é necessário se fazer um estudo
interno, destacar as operações pelas quais o texto constrói uma referência às
dimensões biográficas e institucionais, ou se constrói através dessas
referências.
É sempre bom reforçar
que um texto filosófico raramente nos oferece respostas prontas a usar, não
passa muitas vezes, do nível das interrogações, o que não quer dizer que a
filosofia seja, apenas, um estar a caminho ou uma disciplina em que as
perguntas são mais importantes do que as respostas, por muito que afirmações
como estas agradem a professores e estudantes.
Cremos que um texto dá
forçosamente soluções a este ou aquele problema. Como poderíamos saber o que um
filósofo pensa se ele tivesse limitado a fazer perguntas? A história das ideias
dá-nos, pois, informações precisas quanto ao pensamento dos diversos filósofos.
É evidente que não são os detentores da verdade: há, apenas, que salientar que a filosofia não é só uma procura do saber,
é também um saber, e que a sua história é este movimento da pergunta à resposta
e novamente à pergunta.
Fundamental, em filosofia, é a compreensão dos problemas,
ou seja, o compreender porque são problemas. Sem esta perspectiva inicial,
muitos textos se tornam mais que incompreensíveis: não fazem, para o estudante,
qualquer sentido.
Ao ler um texto
filosófico, como em qualquer outro texto,
é essencial a atitude que se tem parente ele.
Os estudantes de filosofia muitas vezes se impacientam com a diversidade dos pontos de
vista, com o caráter provisório das respostas, demonstrando uma grande
ansiedade por respostas eficazes e absolutas.
Esta impaciência é compreensível, e pode ser fecunda, num
momento adequado.
O estudante de filosofia deve ter uma postura, em
primeiro lugar, o leitor deve deixar que o texto “fale” com ele, ouvindo-o com
atenção e cuidado.
É frequente discordamos de um autor por precipitação,
por não termos compreendido nem o que ele diz, nem o problema que procura expor
e/ ou resolver; deste mal-entendido nascem atitudes de recusa infundadas, que
fecham portas a diálogos que podem ser úteis.
Veja, não é
preciso assumir uma postura passiva frente a um texto filosófico, mas sim que
se leia, sempre que possível, sem preconceitos, mas também sem medo de levantar
questões e de duvidar do que se lê.
Depois de uma adequada
postura à leitura de um texto filosófico
procura-se compreender porque diz o
autor aquilo que diz, tentando compreender as suas razões e argumentos. Pense-se
que em tudo há uma parte de verdade e que, conhecendo várias opiniões ( já que
é impossível conhecer tudo), lhe será mais fácil criar uma opinião sua.
A leitura de um texto
filosófico deve permitir que tomemos
consciência de um certo problema, novo ou já passado, ou de um problema sentido
por nós, dar-nos algumas ideias acerca de como foi tratado e resolvido por
outros e, finalmente, despertar o desejo de escrevermos o nosso próprio texto,
respondendo assim ao autor do texto filosófico que estamos a analisar. Fazendo
isso, estaremos criando um diálogo entre o texto filosófico e daquele que o
analisa passando assim a também a escrever o próprio texto filosófico.
Autora: Eneide Pompiani de Moura
Dalla Blog: ANÁLISE ASTROLÓGICA DO ECLIPSE DE 20/05/12
Dalla Blog: ANÁLISE ASTROLÓGICA DO ECLIPSE DE 20/05/12: Neste domingo, 20 de maio, acontecerá um eclipse solar às 20h54 (horário de Brasília) no primeiro grau de Gêmeos. Será um eclipse anular (o...
sábado, 19 de maio de 2012
Como estudar Filsofia - Parte III
Texto de Eneide
Pompiani de Moura sobre o tema “Como
se estuda Filosofia” baseado no fórum de discussão da disciplina
"Metodologia de Pesquisa em Filosofia" do curso de Pós-graduação
em Filosofia da Existência - Universidade Católica de Brasília - Polo: São Paulo, coordenado pelo Prof Vicente Sergio Brasil
Fernandes (maio/2012).
Outro
ponto para se estudar filosofia está na questão histórica do pensamento.
O estudo da filosofia deve passar pelo estudo
da história da filosofia. Não obrigatoriamente no sentido da dialética de
Hegel, mas como necessidade, em um primeiro momento, do estudante de filosofia,
especificamente o iniciante, de abarcar a evolução do pensamento e o que o
condiciona, como o momento histórico geral vigente em variados campos de ação
humanos, o que acaba por vezes determinando uma corrente filosófica. Nesse
sentido, o pensamento filosófico é muitas das vezes válido somente naquele
contexto em que se situa.
É
através da histórica da filosofia que o aluno possa adentrar e aprofundar a
noção dos conceitos filosóficos, que permeará todo o seu estudo posterior,
quando voltado diretamente aos textos filosóficos propriamente ditos.
Marilena
Chauí acredita que a filosofia é como se fosse uma experiência de reflexão em
relação à reflexão de uma experiência.
Lembrando
que qualquer estudo, incluindo a filosofia, vem a necessidade de conhecimento.
Mas,
de onde vem a necessidade de conhecimento daquele que sabe apenas que não sabe?
Talvez a resposta esteja ligada ao próprio fato desse sujeito não saber e ter
consciência disso, o que é uma condição humana. Assim o estudo da filosofia é a
tentativa possível de se alcançar determinado conhecimento, o qual, no entanto,
fica restrito e particularizado ao ser humano.
É sabido que a filosofia não é um
conhecimento acabado, mas uma procura, um interesse pelo saber. Assim, uma das
primordiais condições de possibilidade de toda a atividade que pode ser
designada como filosófica e um dos mais importantes critérios para avaliar da
justeza do atributo "filosófico" é justamente a convicção profunda
daquele que filosofa por saber não possuir uma verdade ou um saber
inquestionavel. Aliás, como dizia, K. Jaspers, de que não é tanto a posse, mas
a procura da verdade ou do saber o que caracteriza a filosofia e a atividade
correspondente.
autora:
Eneide Pompiani de Moura
quinta-feira, 17 de maio de 2012
REVOLUÇÃO DA ALMA - ARISTÓTELES
Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto no ano 360 A.C.
"Ninguém é dono da sua felicidade,
por isso não entregues a tua alegria,
a tua paz, a tua vida,
nas mãos de ninguém, absolutamente de ninguém.
Somos livres,
não pertencemos a ninguém
e não podemos querer ser donos
dos desejos, da vontade ou dos sonhos
de quem quer que seja.
A razão da tua vida és tu mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida.
Quando sentires um vazio na alma,
quando acreditares que ainda está
faltando algo,
mesmo tendo tudo,
remete o teu pensamento
para os teus desejos mais íntimos
e busca a divindade que existe em ti.
Pára de colocar a tua felicidade,
cada dia, mais distante de ti.
A razão da tua vida és tu mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida.
Não coloques objetivos longe demais de tuas mãos,
abraça os que estão ao
teu alcance, hoje.
Se andas desesperado por problemas
financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares,
busca no teu interior
a resposta para te acalmares,
tu és o reflexo do que pensas diariamente.
Pára de pensar mal de ti mesmo
e sê teu melhor amigo sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então, abre um sorriso para aprovar
o mundo que te quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto,
as pessoas terão as melhores impressões de ti
e tu estarás afirmando para ti mesmo,
que estás “pronto“ para seres feliz.
Trabalha, trabalha muito a teu favor.
Pára de esperar a felicidade sem esforços.
Pára de exigir das pessoas, aquilo que nem tu conquistaste, ainda.
Critica menos, trabalha mais.
E não te esqueças, nunca, de agradecer.
Agradece tudo que está na tua vida neste momento,
inclusive a dor.
A nossa compreensão do universo,
ainda é muito pequena para julgar o que
quer que seja na nossa vida."
AUTOR: ARISTÓTELES (obra: Revolução da Alma)
Comentário de Eneide Pompiani de Moura
Aristóteles nos mostra neste texto a grandiosidade das atitudes
e o seu reflexo na vida diária.
Conceitos muito atuais hoje, já foram trabalhados por Aristóteles
na responsabilização de nossas atitudes e o seu reflexo na vida diária.
A Felicidade como algo possivel centro no Ser e não no Outro
é outro ponto importante destacado neste texto por Aristóteles.
Em minha opinião, este texto, da filosofia antiga,
traz ensinamentos que devem ser aplicados nos dias de hoje.
(autora: Eneide Pompiani de Moura)Como se estuda filosofia - Parte II
Texto de Eneide
Pompiani de Moura sobre o tema “Como
se estuda Filosofia” baseado no fórum de discussão da disciplina
"Metodologia de Pesquisa em Filosofia" do curso de Pós-graduação
em Filosofia da Existência - Universidade Católica de Brasilia - Polo: São Paulo, coordenado pelo Prof Vicente Sergio Brasil
Fernandes (maio/2012).
Para
se estudar Filosofia devemos lembrar que:
O estudo da disciplina Filosofia é
semelhante como qualquer outra matéria, ou seja, com algum esforço, algum
prazer, alguma disciplina. A organização no estudo é fundamental para que os
conhecimentos não apareçam dispersos, desligados uns dos outros e, sobretudo,
de nós próprios. Só uma boa organização no estudo permite uma boa compreensão e
assimilação dos conteúdos estudados.
Como particularidade no estudo dos
textos filosóficos é importante ter o registro dos textos estudados. Seja
manuscrito ou digitado, as informações básicas de referencia bibliográfica com
as citações e comentários pessoais são importantes formas de agilizar o
processo de planejamento de um projeto de pesquisa filosófico e posteriormente
a sua realização. Um bom dicionário de filosofia ajudará a busca de
padronizações de termos e conceitos filosóficos evitando os viés linguísticos de
interpretação, bem como a contextualização histórica que um termo ou conceito
foi empregado e a sua adequação para a interpretação do texto filosófico.
Mas como se estuda
filosofia? Pode até parecer uma resposta simples.... , tendo como resposta
rápida... como se estuda qualquer outra disciplina, como dito anteriormente.
Mas será que é tão
simples assim?
Será que ao ler um
texto filosófico, aquele que o lê consegue contextualiza-lo no tempo e espaço
que foi escrito? Será que aquele que o lê não o interpreta como um dogma?
Será que aquele que o
lê entende ser a filosofia só mais uma disciplina a ser decorada? E a pergunta
mortal.... prá que estudar filosofia se não cai no ENEM (Exame Nacional do
Ensino Médio Brasileiro)?
Estas questões foram
levantadas na época que eu estagiava na graduação de licenciatura em filosofia
há 2 anos (2010) em um colégio público. E estas constatações não se
restringia a faixa etária, era uma realidade comum do curso tanto no nível
médio tradicional como no EJA (Ensino jovem e adulto – curso noturno para os
alunos com mais de 18 anos de idade).
Como então fomentar o
desejo ao estudo filosófico para este grupo de alunos? Ou seria privilégio
somente daqueles que buscam uma autonomia no aprendizado filosófico
através das várias leituras sistematizadas que podem ou não serem guiadas por
um professor de filosofia?
Estudar filosofia é
muito mais!
Estudar filosofia vem
da busca de respostas singulares ao seu modo de viver hoje, através de um
processo reflexivo crítico, onde os textos filosóficos contribuem ativamente
para estas “descobertas” pessoais. Os textos filosóficos possibilitam ao
estudante de filosofia reconstruir e construir a sua realidade, num processo
dinâmico entre aquilo que o filósofo afirma e o que é compreendido por aquele
que o lê.
A importância do
professor de filosofia é esclarecer ao estudante de filosofia as suas
interpretações suscitadas por ele (aluno) e a adequação das interpretações. O
professor de filosofia, como profissional habilitado as correções dos viés de
interpretação, poderá ser o mediador entre a interpretação contextualizada de
um texto filosófico e o desenvolvimento do pensamento crítico, reflexivo que o
aluno deverá desenvolver mostrando que a práxis filosófica vai além das
argumentações dos textos filosóficos clássicos mais uma aplicação na vida
diária de todos nós, havendo assim a hermeneutica chamada “fusão de
horizontes”. Como diz o Prof Vicente: Sou ”Eu, que desejo conhecer, a partir de
meu horizonte, instauro num diálogo com o horizonte de compreensão do
filósofo.” “Essa fusão de horizontes se dá por intermédio dos textos filosóficos.
Estes são constituídos a partir de uma base conceitual indispensável à reflexão
filosófica”.
Assim, ao
responder a pergunta “Como se estuda filosofia?”, embora a autonomia do
aluno é essencial, cabe ao professor de filosofia apresentar os conceitos e
contextualização dos textos filosóficos, para que ambos construam um pensamento
com atos filosóficos onde a práxis faz parte do dia-a-dia de todos nós.
Assim, estudar filosofia é um desafio onde não existe um modelo ou uma
metodologia pré-estabelecida, pois, muitas são as variáveis onde o despertar
para o estudo filosófico dependerá de todos os atores envolvidos.
Autora: Eneide Pompiani de
Moura
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