segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Filosofia:um pensamento sistemático



 Mais um Tema do Programa Harmonia Interior    
 Que irá on line no dia 10 fev 2012 as 16:30 hs
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Filosofia:um pensamento sistemático

A filosofia não é um “eu acho que” ou de um “eu gosto que”. Não é pesquisa de opinião à maneira dos meios de comunicação de massa.
Não é pesquisa de mercado para conhecer preferências dos consumidores e montar uma propaganda.
As indagações filosóficas se realizam de um modo sistemático.
Ou seja, a filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamento lógico entre os enunciados, opera com conceitos ou ideias obtidos por procedimentos de demonstração e prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado.
Somente assim, a reflexão filosófica pode fazer com que nossa experiência cotidiana, nossas crenças e opiniões alcancem uma visão crítica de si mesma.

Muda-se o paradigma para o “eu acho que” para o “eu penso que”.
O conhecimento filosófico é um trabalho intelectual.
É sistemático por que não se contenta em obter respostas para as questões colocadas, mas exige que as próprias questões sejam válidas e, em segundo lugar, que as respostas sejam verdadeiras, estejam relacionadas entre si, esclareçam umas às outras, formem conjuntos coerentes de ideias e significações, sejam provadas e demonstradas racionalmente.
Quando o senso comum diz: “esta é minha filosofia” ou “isto é a filosofia de fulana” engana-se e não se engana. Engana-se por que imagina que para “ter uma filosofia” basta alguém possuir um conjunto de ideias mais ou menos coerentes sobre as coisas e pessoas, bem como ter um conjunto de princípios mais ou menos coerentes para julgar as coisas e pessoas. “minha filosofia” ou “filosofia de fulano” ficam no plano de um “eu acho” coerente.
Mas o senso comum não se engana ao usar essas expressões porque percebe, ainda que muito confusamente, que há uma caracteristicaq nas ideias e nos princípios que nos leva a dizer que são uma filosofia: a coerência, as relações entre as ideias e entre os princípios. Ou seja, o senso comum pressente que a filosofia opera sistematicamente, com coerência e lógica, que a filosofia tem uma vocação para formar um todo daquilo que aparece de modo fragmentado em nossa experiência cotidiana.


Referencia bibliográfica:
Chaui M. Filosofia. 1.a Ed. 12.a impressão. Ed Atica. 2007. 232 p.         

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