quarta-feira, 23 de maio de 2012

A leitura do texto Filosófico – Parte II



Texto de Eneide Pompiani de Moura sobre o tema “Em que a leitura do texto filosófico se difere das demais leituras.” baseado no fórum de discussão da disciplina "Metodologia de Pesquisa em Filosofia" do curso de Pós-graduação em Filosofia da Existência, Universidade Católica de Brasilia – Polo: São Paulo -  coordenação Prof. Vicente Sergio Brasil Fernandes (maio/2012).








        A inovação pelo pensamento próprio é resultado de um processo criativo que pode se tornar um hábito. Ela (a inovação da forma do pensar).  Neste ponto, a filosofia difere das outras disciplinas por ela (a filosofia) pede um envolvimento pessoal maior pelo desenvolvimento do pensamento crítico.

            É através da compreensão do problema levantando por um texto filosófico que se discute e o ponto de vista do autor que se analisa. Nesse processo, cabe ao leitor de um texto filosófico, descobrir o sentido das palavras do filósofo buscando identificar as ideias mais importantes. Ao fazer isso, o leitor poderá usar o seu ponto de vista crítico expressando o seu entendimento do texto através de uma  análise mais detalhadas respondendo a questões como: Como é que o autor chegou a determinada conclusão? Que argumentos utilizou para defender o seu ponto de vista? Em que contexto histórico a obra foi elaborada?
            Mais será que é tão simples assim? Será que existe uma metodologia filosófica própria para se saber o que o filósofo está perguntando ou tentando responder só através de seu texto filosófico?
A resposta é clara: É muito difícil responder a estes questionamentos de formas precisas mesmo contextualizado no tempo e no espaço, pois as respostas muitas vezes são subjetivas e dão margem a muitas interpretações.
            É sabido que a filosofia estuda o próprio homem, dinâmico, problemático, insaciável; a filosofia é a própria razão humana ao serviço do próprio homem.
            Por isso, a leitura de textos filósofos só podem ser filosóficos se exigir a reflexão, a universalidade, e apesar da diversidade dos gêneros, das teses, dos modos de exposição, poder apreender funções gerais que determinam aquilo que torna um texto propriamente filosófico. Assim, ao ler um texto filosófico é preciso ter um paciente trabalho de decifração, para dar conta ao mesmo tempo da estruturação global e da dinâmica textual, como também recompor os percursos possíveis, autorizados pelo esforço de análise ou de preocupação interpretativa.
            A especificidade do texto filosófico parte do paradigma que a filosofia estabelece explicações para os fenômenos da natureza e da sociedade utilizando o método reflexivo racional. Este método lógico é do tipo dedutivo ou indutivo.
             Assim, há a necessidade de se compreender as funções dos conceitos apresentadas em um texto filosófico para se descortinar as perguntas  apresentadas pelo filósofo.
            Um conceito é a representação lógica de um conjunto de seres ou objetos, agrupando-os de modo a que não sejam confundidos com outro qualquer conjunto. o conceito permite evocar as características do referido conjunto que simboliza, representando a soma de conhecimentos que temos sobre os seres ou objetos em causa. Lembrando que o conceito só se manifesta através da linguagem. Ora, no plano da linguagem, o conceito passa a ser expresso pelo termo, que pode ser assim descrito como “a roupagem convencional” do conceito. Por isso, os conceitos são a representação dos objectos no pensamento.
            Relembrando que um texto filosofico raramente nos oferece respostas prontas a usar, não passa muitas vezes, do nível das interrogações, o que não quer dizer que a filosofia seja, apenas, um estar a caminho ou uma disciplina em que as perguntas são mais importantes do que as respostas, por muito que afirmações como estas agradem a professores e estudantes. Cremos que um texto dá forçosamente soluções a este ou aquele problema. Como poderíamos saber o que um filósofo pensa se ele tivesse limitado a fazer perguntas? A história das ideias dá-nos, pois, informações precisas quanto ao pensamento dos diversos filósofos. É evidente que não são os detentores da verdade: há, apenas, que salientar que a filosofia não é só uma procura do saber, é também um saber, e que a sua história é este movimento da pergunta à resposta e novamente à pergunta.
 
            Sabemos que é fundamental na filosofia a compreensão dos problemas, ou seja, o compreender porque são problemas. Sem esta perspectiva inicial, muitos textos filosóficos se tornariam incompreensíveis para o pesquisador em filosofia.
 
            Ao ler um texto filosófico, como em qualquer texto, é essencial a atitude que se tem parente ele. Os aprendizes de filósofos impacientam-se, muitas vezes, com a diversidade dos pontos de vista, com o caráter provisório das respostas, demonstrando uma grande ansiedade por respostas eficazes e absolutas. Esta impaciência é compreensível, e pode ser fecunda, num momento adequado.
            Como estratégia para a leitura e interpretação de um texto filosófico é necessária uma atitude do pesquisador em que permita que o texto fale com ele.
            A precipitação por parte do eleitor em discordar dos conceitos filosóficos vem da incompreensão do leitor ao texto filosófico com os  termos/linguagem apresentadas pelo filósofo.
            Para minimizar este impacto se propõe para o leitor uma leitura passiva sem preconceitos e simultaneamente argumentativa na medida que o leitor é capaz de levantar questões e de duvidar do que se lê. O próximo passo é compreender porque diz o autor aquilo que diz, tentando compreender as suas razões e argumentos.
            É importante lembrarmos que em tudo há uma parte de verdade e que, conhecendo várias opiniões (já que é impossível conhecer tudo) é possível que o leitor apresente a sua própria opinião do texto filosófico.
            A leitura de um texto filosófico deve, portanto, permitir que tomemos consciência de um certo problema novo ou já passado ou sentido por nós, dar-nos algumas ideias acerca de como foi tratado e resolvido por outros e, finalmente, despertar o desejo de escrevermos o nosso próprio texto, respondendo assim ao autor do texto que estamos analisando.
            A inovação, o pensamento próprio, original , livre, não são por via de regra, espontâneo. Por isso, a criação é um esforço de que se tem de fazer um hábito. Ela aumenta com a prática: o filosofar, o pensar, é o exercício que leva a uma criatividade cada vez maior respeitando-se as tendências de cada um.
Neste ponto, a filosofia difere das outras disciplinas porque pressupõe um envolvimento pessoal maior através de uma atitude por parte do leitor crítica buscando a compreensão de um problema destacado pelo texto filosófico.
            De uma forma geral a leitura de um texto filosófico passa pelas fases de se começar a descobrir o sentido das palavras desconhecidas; tentar identificar as ideias mais importantes e expressá-las pelas nossas próprias palavras; fazer uma análise mais detalhadas: como é que o autor chegou a determinada conclusão? Que argumentos utilizou para defender esta ou aquela ideia? ; situar o texto na obra do seu autor e este na história do seu tempo.

Autora: Eneide Pompiani de Moura



segunda-feira, 21 de maio de 2012

INSTRUÇÃO 3 CICLOS DE ESCURIDÃO - TRIGUEIRINHO

http://www.youtube.com/watch?v=eMF70JdYBAk


REFLEXÕES PODEROSAS – comunidade no Orkut desde 2005


Atualmente com 3.269 participantes. Agora só falta você!



Os temas propostos têm como disposição ir além do que somos e a intenção de colaborar com as Energias Superiores.

É NOSSA RESPONSABILIDADE A CONSTRUÇÃO DA HARMONIA, TENDO CONSCIENCIA QUE A VIDA É UNA E QUE SOMOS PARTE DO INFINITO ONDE TODOS OS SERES ESTÃO LIGADOS EM UMA GRANDE REDE DE COMUNICAÇÃO.

SUMÁRIO DOS FORUNS ABERTOS PARA DISCUSSÃO – 40 tópicos



















































































































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Esta comunidade REFLEXÕES PODEROSAS tem como proposta o desenvolvimento do processo reflexivo através dos vários itens de fórum, SEM CARATER RELIGIOSO.

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SUMÁRIO DOS FORUNS ABERTOS PARA DISCUSSÃO – 40 tópicos





































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Paz profunda!
Eneide

LUA CHEIA NOVEMBRO - no signo de escorpião!


Mais esclarecimentos sobre o Portal 11:11


Estamos a 6 dias do Natal 2011!








Sites que indico sobre Astrologia



Recomendo:

    youtoube - Programa Semanal da minha Astróloga Katia Ripani - 
    CAFÉ COM ASTRAL 
    http://www.youtube.com/watch?v=j2pa2aM0HqI&feature=share

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    site - http://titividal.com.br/horoscopo/horoscopo-anual/




domingo, 20 de maio de 2012

A leitura do texto Filosófico – Parte I


             


Texto de Eneide Pompiani de Moura sobre o tema “Em que a leitura do texto filosófico se difere das demais leituras.” baseado no fórum de discussão da disciplina "Metodologia de Pesquisa em Filosofia" do curso de Pós-graduação em Filosofia da Existência - Universidade Católica de Brasília - Polo: São Paulo, coordenado pelo Prof. Vicente Sergio Brasil Fernandes (maio/2012).

              Os textos filosóficos podem ser elaborados segundo algumas categorias de análise que nos levam a condições de possibilidade ou de impossibilidade da leitura de uma obra filosófica (como afirma o filósofo Wittgenstein).
           
            As obras filosóficas constroem uma teoria geral do conhecimento, do sentido e da linguagem constituindo-se a Hermenêutica (que é um ramo da filosofia que estuda a teoria da interpretação, que pode referir-se tanto à arte da interpretação, ou a teoria e treino de interpretação).

            A leitura de um texto filosófico requer aprendizagem reflexiva. 

            Um texto filosófico visa a universalidade ou a generalização de seu ponto de vista. Para conseguir isso, a filosofia busca apagar as marcas de sua particularidade mesmo evidenciada pela história.

            Um texto propriamente filosófico tem como característica os mecanismos e funções gerais que determinam, mesmo com a diversidade dos gêneros, das teses, dos modos de exposição. Os mecanismos e funções gerais, da filosofia vem da tripla exigência: ordem da descoberta, ordem lógica (ordem das “razões”) e ordem da exposição. 

            É importante percebermos que cada filosofia resolve de modo diverso esse problema de organização. Na medida em que cada uma deve resolvê-lo, podemos construir uma tipologia das formas de resolução. Em cada fragmento, reencontraremos sempre uma dosagem entre conceitos, metáforas e argumentos. As operações que os articulam são também reveláveis.

            Concluindo, todo texto filosófico tenta mediatizar a relação do particular ao universal, e o que torna as filosofias contraditórias é o que as aproxima. É a própria filosofia que valida sua própria possibilidade enunciativa.

            Um texto filosófico é um conjunto complexo estratificado e folheado encadeado numa linearidade (tempo e escrita) apresentando cada momento em desenvolvimento. Por isso, o texto filosófico (dedutivo ou aforismo) é um conjunto móvel por um movimento interno (para explicações e análises) necessitando a decifração da estruturação global e da dinâmica textual. Trata-se de explicitar as regras de funcionamento que ligam os conceitos, as proposições, as argumentações, seja a partir das indicações, pistas, proposições explicitadas no próprio texto por seu autor, seja do exterior, quando nós mesmos fazemos com que esses diferentes parâmetros variem.

            Para se ler um texto filosófico é necessário buscar os traços explícitos ou disfarçados de um referente tanto exterior quanto interior que se dá como “autor” do texto . Agrupando-os, é como se pudéssemos traçar o retrato negativo do filósofo estudado, analisando a sombra projetada que o trabalho da escrita vai deixando à medida que progride.

            Para se compreender um texto filosófico é necessário se fazer um estudo interno, destacar as operações pelas quais o texto constrói uma referência às dimensões biográficas e institucionais, ou se constrói através dessas referências.

            É sempre bom reforçar que um texto filosófico raramente nos oferece respostas prontas a usar, não passa muitas vezes, do nível das interrogações, o que não quer dizer que a filosofia seja, apenas, um estar a caminho ou uma disciplina em que as perguntas são mais importantes do que as respostas, por muito que afirmações como estas agradem a professores e estudantes. 

            Cremos que um texto dá forçosamente soluções a este ou aquele problema. Como poderíamos saber o que um filósofo pensa se ele tivesse limitado a fazer perguntas? A história das ideias dá-nos, pois, informações precisas quanto ao pensamento dos diversos filósofos. É evidente que não são os detentores da verdade: há, apenas, que salientar que a filosofia não é só uma procura do saber, é também um saber, e que a sua história é este movimento da pergunta à resposta e novamente à pergunta.
 
            Fundamental, em filosofia, é a compreensão dos problemas, ou seja, o compreender porque são problemas. Sem esta perspectiva inicial, muitos textos se tornam mais que incompreensíveis: não fazem, para o estudante, qualquer sentido.

            Ao ler um texto filosófico, como em qualquer  outro texto, é essencial a atitude que se tem parente ele. 

            Os estudantes de filosofia muitas vezes se  impacientam com a diversidade dos pontos de vista, com o caráter provisório das respostas, demonstrando uma grande ansiedade por respostas eficazes e absolutas. 

            Esta impaciência é compreensível, e pode ser fecunda, num momento adequado.
            O estudante de filosofia deve ter uma postura, em primeiro lugar, o leitor deve deixar que o texto “fale” com ele, ouvindo-o com atenção e cuidado. 

            É frequente discordamos de um autor por precipitação, por não termos compreendido nem o que ele diz, nem o problema que procura expor e/ ou resolver; deste mal-entendido nascem atitudes de recusa infundadas, que fecham portas a diálogos que podem ser úteis. 

            Veja, não é preciso assumir uma postura passiva frente a um texto filosófico, mas sim que se leia, sempre que possível, sem preconceitos, mas também sem medo de levantar questões e de duvidar do que se lê. 

Depois de uma adequada postura  à leitura de um texto filosófico procura-se compreender porque diz o autor aquilo que diz, tentando compreender as suas razões e argumentos. Pense-se que em tudo há uma parte de verdade e que, conhecendo várias opiniões ( já que é impossível conhecer tudo), lhe será mais fácil criar uma opinião sua.

            A leitura de um texto filosófico deve  permitir que tomemos consciência de um certo problema, novo ou já passado, ou de um problema sentido por nós, dar-nos algumas ideias acerca de como foi tratado e resolvido por outros e, finalmente, despertar o desejo de escrevermos o nosso próprio texto, respondendo assim ao autor do texto filosófico que estamos a analisar. Fazendo isso, estaremos criando um diálogo entre o texto filosófico e daquele que o analisa passando assim a também a escrever o próprio texto filosófico.

Autora: Eneide Pompiani de Moura

Dalla Blog: ANÁLISE ASTROLÓGICA DO ECLIPSE DE 20/05/12

Dalla Blog: ANÁLISE ASTROLÓGICA DO ECLIPSE DE 20/05/12: Neste domingo, 20 de maio, acontecerá um eclipse solar às 20h54 (horário de Brasília) no primeiro grau de Gêmeos. Será um eclipse anular (o...

sábado, 19 de maio de 2012

Como estudar Filsofia - Parte III


Texto de Eneide Pompiani de Moura sobre o tema “Como se estuda Filosofia” baseado no fórum de discussão da disciplina "Metodologia de Pesquisa em Filosofia" do curso de Pós-graduação em Filosofia da Existência - Universidade Católica de Brasília - Polo: São Paulo, coordenado pelo Prof Vicente Sergio Brasil Fernandes (maio/2012).

          
            
          Outro ponto para se estudar filosofia está na questão histórica do pensamento.

          O estudo da filosofia deve passar pelo estudo da história da filosofia. Não obrigatoriamente no sentido da dialética de Hegel, mas como necessidade, em um primeiro momento, do estudante de filosofia, especificamente o iniciante, de abarcar a evolução do pensamento e o que o condiciona, como o momento histórico geral vigente em variados campos de ação humanos, o que acaba por vezes determinando uma corrente filosófica. Nesse sentido, o pensamento filosófico é muitas das vezes válido somente naquele contexto em que se situa. 

            É através da histórica da filosofia que o aluno possa adentrar e aprofundar a noção dos conceitos filosóficos, que permeará todo o seu estudo posterior, quando voltado diretamente aos textos filosóficos propriamente ditos. 

            Marilena Chauí acredita que a filosofia é como se fosse uma experiência de reflexão em relação à reflexão de uma experiência. 

            Lembrando que qualquer estudo, incluindo a filosofia, vem a necessidade de conhecimento. 

            Mas, de onde vem a necessidade de conhecimento daquele que sabe apenas que não sabe? Talvez a resposta esteja ligada ao próprio fato desse sujeito não saber e ter consciência disso, o que é uma condição humana. Assim o estudo da filosofia é a tentativa possível de se alcançar determinado conhecimento, o qual, no entanto, fica restrito e particularizado ao ser humano.

            É sabido que a filosofia não é um conhecimento acabado, mas uma procura, um interesse pelo saber. Assim, uma das primordiais condições de possibilidade de toda a atividade que pode ser designada como filosófica e um dos mais importantes critérios para avaliar da justeza do atributo "filosófico" é justamente a convicção profunda daquele que filosofa por saber não possuir uma verdade ou um saber inquestionavel. Aliás, como dizia, K. Jaspers, de que não é tanto a posse, mas a procura da verdade ou do saber o que caracteriza a filosofia e a atividade correspondente. 

autora: Eneide Pompiani de Moura

quinta-feira, 17 de maio de 2012

REVOLUÇÃO DA ALMA - ARISTÓTELES


Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto no ano 360 A.C.


"Ninguém é dono da sua felicidade, 
por isso não entregues a tua alegria, 
 a tua paz, a tua vida, 
nas mãos de ninguém, absolutamente de ninguém. 


Somos livres, 
não pertencemos a ninguém 
e não podemos querer ser donos 
 dos desejos, da vontade ou dos sonhos 
de quem quer que seja.

A razão da tua vida és tu mesmo. 

A tua paz interior é a tua meta de vida. 

Quando sentires um vazio na alma, 
quando acreditares que ainda está 
 faltando algo,
 mesmo tendo tudo, 
remete o teu pensamento
 para os teus  desejos mais íntimos 
e busca a divindade que existe em ti.

 Pára de colocar a tua felicidade, 
cada dia, mais distante de ti.

A razão da tua vida és tu mesmo. 

A tua paz interior é a tua meta de vida. 

Não coloques objetivos longe demais de tuas mãos, 
abraça os que estão ao 
 teu alcance, hoje. 

Se andas desesperado por problemas 
financeiros, amorosos  ou de relacionamentos familiares,
 busca no teu interior 
a resposta para te acalmares, 
tu és o reflexo do que pensas diariamente.

 Pára de pensar mal de ti mesmo
 e sê teu melhor amigo sempre. 

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. 
Então, abre um sorriso para aprovar 
 o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto, 
as pessoas terão as melhores impressões de ti
 e tu estarás afirmando para ti mesmo, 
que estás “pronto“ para seres feliz.

Trabalha, trabalha muito a teu favor.

Pára de esperar a felicidade sem esforços.

Pára de exigir das pessoas, aquilo que nem tu conquistaste, ainda.

Critica menos, trabalha mais.

E não te esqueças, nunca, de agradecer.

Agradece tudo que está na tua vida neste momento, 
inclusive a dor.

A nossa compreensão do universo, 
ainda é muito pequena para julgar o que 
 quer que seja na nossa vida."

AUTOR: ARISTÓTELES (obra: Revolução da Alma)


Comentário de Eneide Pompiani de Moura
Aristóteles nos mostra neste texto a grandiosidade das atitudes
e o seu reflexo na vida diária.
Conceitos muito atuais hoje, já foram trabalhados por Aristóteles
na responsabilização de nossas atitudes e o seu reflexo na vida diária.
A Felicidade como algo possivel centro no Ser e não no Outro
é outro ponto importante destacado neste texto por Aristóteles.

Em minha opinião, este texto, da filosofia antiga, 
traz ensinamentos que devem ser aplicados nos dias de hoje.
(autora: Eneide Pompiani de Moura)