quarta-feira, 14 de setembro de 2011

REFLEXÕES PODEROSAS ---- Comunidade no Orkut desde 2005


http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1912073



Atualmente com 3.269 participantes. Agora só falta você!



Esta comunidade REFLEXÕES PODEROSAS tem como proposta o desenvolvimento do processo reflexivo através dos vários itens de fórum, SEM CARATER RELIGIOSO.

Os temas propostos têm como disposição ir além do que somos e a intenção de colaborar com as Energias Superiores.

É NOSSA RESPONSABILIDADE A CONSTRUÇÃO DA HARMONIA, TENDO CONSCIENCIA QUE A VIDA É UNA E QUE SOMOS PARTE DO INFINITO ONDE TODOS OS SERES ESTÃO LIGADOS EM UMA GRANDE REDE DE COMUNICAÇÃO.

SUMÁRIO DOS FORUNS ABERTOS PARA DISCUSSÃO – 40 tópicos











































Conto com sua participação também nesta comunidade!
Paz profunda!
Eneide

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ato Filosófico: Poemas Eneide

Ato Filosófico: Poemas Eneide: POESIAS DE ENEIDE Pompiani, aluna do curso de Filosofia O que é a FELICIDADE ... Felicidade São pequenos momentos Que fazem a diferença em...

Ato Filosófico: O caminhoO caminho se faz no caminhar....E assi...

Ato Filosófico: O caminho

O caminho se faz no caminhar....
E assi...
: O caminho O caminho se faz no caminhar.... E assim a cada momento novos espaços novas oportunidades Que construimos sob os nossos desej...

Ato Filosófico: LIVROS EM PDF - 305 Livros grátis (Isso vale a pe...

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: LIVROS EM PDF - 305 Livros grátis (Isso vale a pena repassar) É só clicar no título para ler ou imprimir. 1. A Divina Comédia -Dante Ali...

Ato Filosófico: FELICIDADE NO AMOR CONJUGAL – Dicas para quem vai ...

Ato Filosófico: FELICIDADE NO AMOR CONJUGAL – Dicas para quem vai ...: FELICIDADE NO AMOR CONJUGAL – Dicas para quem vai se casar. Não sei quantas celebrações matrimoniais já presenciei, mas sei que em todas ela...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

METAFISICA segundo Aristóteles - Parte III

Para quem quiser se aprofundar melhor no assunto segue as referencias bibliográficas do conteúdo apresentado nas partes I e II. Fazendo-se uma ressalva que os comentários feitos por mim são uma INTERPRETAÇÃO PESSOAL que foram postados na disciplina de Pós-graduação em Filosofia - Existencialista da Universidade Católica de Brasilia durante o mes de agosto e setembro 2011.


ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia, Vol. I. Tradução de Antônio Borges Coelho Lisboa: -
Presença, 1969. 314p.
ANDRADE, Rachel Gazolla de. Platão: o cosmo, o homem e a cidade: um estudo sobre a alma.
Petrópolis: Vozes, 1994. 214p.
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução de Vicenzo Cocco. Coleção Os Pensadores, Vol. IV, São Paulo: Abril
Cultura, 1973.
--------------------. Metafísica. Tradução de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo,1969.
--------------------. Organon: I. Categorias; II. Periérmeneias; III.Analíticos anteriores;
IV. Analíticos posteriores; V. Tópicos; VI. Elencos Sofísticos. Tradução e notas de Pinharanda Gomes.
Lisboa: Guimarães Editores, 1986. 1173p.
BARNES, Jonathan. Filósofos pré-socráticos ; tradução Júlio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
367p.
BERTI, Enrico. Aristóteles no Século XX . Tradução de Dion Davi Macedo. São Paulo: Loyola, 1997.
334p.
____________. As razões de Aristóteles . Ibidem, 1998. 191p.
BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar: O Pensamento Filosófico em Bases Existenciais. Porto
Alegre: Globo, 1983. 367p.
____________. Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Cultrix, 1993. 128 p.
BRUN, Jean. Os pré-socráticos . Tradução de Artur Morão. Lisboa : Ed. 70,1991.
BURNET, John. O despertar da filosofia . Tradução Mauro Gama. São Paulo: Siciliano, 1994. 301p.
BUSSOLA, Carlo. Plotino: alma no tempo, Vitória-ES: FCCA, 1990.
BUZZI, Arcngelo. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem.
Petrópolis: Vozes, 1993.
____________. Filosofia para principiantes . Ibidem.
CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Aprendendo a pensar. Vol. I e II. Petrópolis: Vozes, 1990.
____________. Os pensadores originários . Petrópolis: Vozes, 1993.
CARTON, Paul. Vida perfeita-palavra e verdade. Comentários aos Versos de Ouro de Pitágoras. São
Paulo: Martin Claret,1995. 188p.
CASSIN, Bárbara. Aristóteles e o Logos: Contos da Fenomenologia comum. Tradução: Luiz Paulo
Rouanet. São Paulo: Loyola, 1999. 244p.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2ª ed. Revisada
e ampliada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 539 p.
COLLI, Giorgio. O Nascimento da filosofia . Lisboa: Ed. 70, 1998 ou Campinas/ SP: Editora da
UNICAMP, 1996. 198p.
CORDON, Juan M. Navarro, e MARTINEZ, Tomas Calvo. História da Filosofia: Dos Pré-Socráticos à
Idade Média, Lisboa: Ed. 70,1994.
COSTA, Alexandre. Heráclito: fragmentos contextualizados. Tradução, apresentação e comentários por
Alexandre Costa. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002. 288p.
CRESCENZO, Luciano D. História da Filosofia Grega : os Pré-socráticos. Lisboa: Presença, 1988. 198p.
DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão . Tradução de Rogério Costa. São Paulo: Iluminuras, 1997.
126p.
____________. Khôra . Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1995. 75p.
DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia Arcaica . Tradução de Andreia Daher. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1981. 148p.
Pegoraro, Olinto, e HÜHNE, Leda Miranda (Org.). Fazer Filosofia. Olinto Pegoraro e Leda Miranda Hühne
(Org.). Rio de Janeiro: UAPÊ, 1994.
FRAILE, G . História da Filosofia: I : Grécia e Roma. Madrid.- B.A.C., 1990.
FOGEL, Gilvan . Da solidão perfeita: escritos de filosofia. Petrópolis, RJ:Vozes, 1998.
GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Palavra e verdade na filosofia antiga e na psicanálise . Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editora, 1995.
MONDOLFO, Rodolfo. O Homem na cultura antiga. São Paulo: Mestre Jou,1968.
____________. O pensamento antigo . São Paulo: Mestre Jou, 1967.
PARMÊNIDES. Da natureza. Tradução notas e comentários de José trindade Santos.São Paulo: Loyola,
2002. 119p.
PENEDOS, Álvaro J. dos. Introdução aos pré-socráticos. Porto: Rés, 1984. 141p.
PIMENTA MARQUES, Marcelo. O caminho poético de Parmênides . São Paulo: Loyola, 1990.
OS PENSADORES ORIGINÁRIOS : A naximandro, Parmênides, Heráclito. Introdução de Em. Carneiro
Leão. Tradução Em. Carneiro Leão e Sérgio Wrublewski. Petrópolis: Vozes 1991. 126p.
PLATÃO. Diálogos: o Banquete – Fedon – Sofista – Político . Tradução de José Cavalcante de Souza,
Jorge Paleikat e João Cruz Costa. Coleção Os Pensadores , Vol. lll, São Paulo: Abril Cultural, 1973.
____________. A República . Tradução, Introdução e Notas de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, s/d.
PLOTINO. The six enneads . Translated by Stephen Machenna and B.S. Page. Chicago, London:
Encyclopaedia Britânica, 1980.
____________. Tratado das Enéadas . São Paulo: Polar, 2000.
OS PRÉ-SOCRÁTICOS . C ol. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
PALÁCIOS , Gonçalo Armijos. De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio .
Goiânia: Ed. da UFGO, 1997.
PRIMEIRA FILOSOFIA: lições introdutórias. Marilena Chauí e outros. São Paulo: Brasiliense, 1987.
REALE, G. Aristóteles Metafísica: ensaio introdutório, texto grego com tradução e comentários de
Giovanni Reale. 3 vol. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2001.
____________. Para uma nova interpretação de Platão: Releitura metafísica dos grandes dálogos à
luz das “Doutrinas não-escritas”. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1997. 636p.
REALE, G. E ANTISERI, D. História da Filosofia. V. I. Antigüidade e Idade Média . São Paulo: Paulus,
1990.
RIVAUD, Alberto. As grandes correntes do pensamento antigo . Tradução de 
Antônio Pinto de Carvalho. Coimbra: Arniã Amado Editor, 1962.
SANTOS ALVES, Manoel dos. Os pré-socráticos. Lisboa: Francisco Franco, 1985.
SANTOS, José Trindade. Da natureza: Parmênides. Brasília: Thesaurus, 2000. 124p.
SARDI, Sérgio Augusto. Diálogo e Dialética em Platão, Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995.
SCHURÉ, Edouard. Os grandes iniciados. 1. Pitágoras. São Paulo: Martin Claret, 1986. 143p.
SEVERINO, Emanuele. A filosofia Antiga. Lisboa: Ed. 70, 1986.
SPINELLI, Miguel. Filósofos pré-socráticos : primeiros mestres da filosofia e da ciência grega. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 1998.
SÓCRATES. Platão: Defesa de Sócrates ; Xenofonte: Ditos e Feitos memoráveis de Sócrates –
Apologia de Sócrates ; Aristófanes: As Nuvens . Coleção Os Pensadores, Vol II, São Paulo: Abril
Cultural, 1972.
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego . São Paulo: DIFEL, 1984.
WATANABE, Lygia Araújo. Platão por mitos e hipóteses: um convite à leitura dos diálogos. São Paulo:
moderna, 1996. 174p.
ZARADER, Marlène. Heidegger e as palavras da origem. Lisboa: InstitutoPiaget, 1998.



METAFISICA segundo Aristóteles - Parte II

Quanto às partes da metafísica, como estas partes se articulam entre si?

Resposta:
As partes da metafísica identificadas por REALE como caracteristicas da metafisica de Aristóteles foi uma forma didática que Reale encontrou para que tentássemos entender os paradigmas Aristotélicos. Em minha opinião são quatro as formas de interpretar a mesma ciencia --- A METAFISICA. Assim quando me refiro a metafisica como ciencia das causas e principios ou filosofia primeira também estou falando do ser enquanto ser, da substancia e de Deus.
Em minha opinião, é como se estas tres dimensões fizessem parte de uma ciencia - Metafisica - se expressando simultaneamente mais para que tivesse um melhor entendimento são dividias em partes.

 EM MINHA INTERPRETAÇÃO:

Usando um modelo cartesiano - desculpa-me se sou grosseira nos exemplos, mais são os mais "palpaveis" para mim. Digamos: Eu Sou Eneide. Eu tenho um corpo (uma forma material). Eu tenho um nome (o ser enquanto ser). Eu tenho varios aparelhos: Cardiovascular, Respiratorio, Endocrino, Osseo-Articular, Cerebrovascular, Renal etc e todos os aparelhos juntos formam o meu corpo com a minha identidade que foi nomeada pelos meus pais de Eneide. Mais esta Eneide que tem uma forma, uma identidade enquanto ser, substancia enquanto pessoa fisica também tem uma transcendencia que a torna QUALI (ou seja, possui experiencias só próprias de Eneide que a diferencia de outra pessoa mesmo que tenha as mesmas caracteristicas0. A substancia surpa-sensivel de Eneide é sua Alma que é o Seu sentir em Deus.
Assim, Eneide que tem alma que sente Deus tem um corpo que se manifesta atraves dos sentidos e se expressa através de sua substancia para as outras pessoas.

Autora: Eneide Pompiani de Moura



METAFISICA segundo Aristóteles - parte I



Uma das grandes dificuldades em se interpretar a filosofia é a necessidade de torna-la prática. Na verdade uma sabedoria só tem a sua relevancia quando conseguimos aplica-la no nosso dia-a-dia. A filosofia nos dá esta possibilidade.

Vejamos a METAFÍSICA ARISTOTÉLICA.

A METAFISICA de Aristóteles sengundo Giovanni Reale, nos livros Aristóteles:Metafísica e Historia da filosofia Antiga, vol II.
Reale apresenta COMO CIENCIA 4 definições propostas por Aristóteles em sua Metafísica:
(Obs: Reale ao dizer ciência quer se referir a uma atitude ativa de investigação)
- como ciência das causas e principios supremos
- como ciência do ser enquanto ser.
- como ciência da substancia.
- como ciência de Deus e da substancia supra-sensivel.






A Metafisica como ciência das causas e principios supremos tem como característica a sua universalidade, por que para ser causa precisa ser material, com um formato ou forma (ter uma estética física estática), ser eficiente ou motora (no sentido de poder se transformar e levar ao movimento) e ter uma finalidade (é o devir para qual todas as coisas tendem – é o primeiro Motor onde toda causa final tende).
A Metafisica como ciência das causas e principios supremos é a filosofia primeira que investiga as causas e os princípios (ou causas) primeiros e últimos. Os princípios (arqué) ou causas (aitía) primeiros é a razão para uma coisa ser o que é ( com todas as características que citei acima). Os últimos princípios ou causas é a busca de toda realidade fundando o ente em sua totalidade. Aristoteles diz: “Deus é supremo e o ultimo principio” – metafísica como ciência divina).

A Metafisica como ciência do ser enquanto ser – uma ontologia – (estudo do ser). Para Aristóteles é a pesquisa das causas e principios últimos do ser como uma totalidade mais de muitos modos e não univocamente. Em sendo muitos eles se unificam na substancia. Assim é na multiplicidade estrutural dos diversos sentidos do ser que está a ciência do ser enquanto ser que se unifica na substancia que é a totalidade do ser.

A Metafisica como ciência da substancia, onde a substancia (ousia) é o principio ou causa unificadora de todos os sentidos. O ser tem múltiplos significados mais é unificada na substancia – princípios/causas supremas da substancia.Assim Ser e Substancia são a mesma coisa. Aristóteles defende que a Substancia pode ser tudo: a substancia sensível (Sócrates) como supra-sensível (Platão).
Como já apresentei na Metafisica como ciência das causas e principios supremos – a substancia poderá assumir 3 caracteristicas: Forma (morphé, eidos) onde alem das características físicas há simultaneamente a essência intima das coisas (por exemplo uma flor tem a sua forma de flor mais também a sua essencia de planta em sua alma vegetativa. Materia que é aquela que se revela como parte constituinte das coisas concretas – substancia das coisas com certos limites físicos – que é a forma da matéria. Aristoteles conclui que todas as coisas são composições – sínolo – de matéria e forma concretas ou simplesmente substancias (ousia).


A Metafisica como ciência de Deus e da substancia supra-sensível – teologia – ou coisas divinas, onde Deus é a essência, causa e princípio ultimo de todas as coisas e realidades. Em Aristóteles Deus é o grau supremo, o fundamento e princípio de toda a realidade conhecida por ser a substancia primeira supra-sensível eterna. Deus, para Aristóteles é uma substancia separada, imóvel (Motor Imóvel), eterna e transcendente ao sensivel. O primeiro Motor de Aristóteles é a causa final, pois todos os entes se movem em sua direção (Deus) afim de imitar a sua perfeição.

AUTORA: Eneide Pompiani de Moura


domingo, 11 de setembro de 2011

Nasce em 11 de setembro 2011 o blog OLHAR FILOSÓFICO




Estas fotos foram tiradas por mim,
Eneide Pompiani de Moura
 hoje, 
11/9/2011 em São Paulo/SP.

O Blog – OLHAR FILOSÓFICO - nasce num dia de LUA CHEIA 
trazendo bons presságios 
sob o signo de virgem 
e sob o signo chinês: Coelho e Metal

Astral do Dia de hoje 11/9/2011 é marcado com as características:
A Lua ingressa Peixes e se encaminha para a oposição com o Sol, que é a Lua cheia. Momento em que as energias chegam ao ápice, 
em termos individuais e coletivos.

Situações de grande escala estão enfatizadas neste momento. 
O astral coletivo é desafiador


Caracteristicas Astrológicas do signo de Virgem:
Virgem é o signo que analisa, 
disseca, e nesse processo, 
estabelece as relações com o meio em que está. 

Virgem é o signo do cálculo, 
daí o interesse na alimentação, nas dietas, na saúde, medicina.

Virgem assinala aquele momento em que o homem, 
depois de provar seu valor, 
sua capacidade e seu poder em Leão, 
percebe que é preciso colocar tudo isso às ordens de um sistema maior, 
pois vive em comunidade. 

E mais: que ainda é necessário aprimorar-se, 
aperfeiçoar o que criou, 
aceitando humildemente que não sabe
nem pode tudo e que faz parte de um organismo maior.

Virgem possui um temperamento instável e nervoso, 
pois a própria condição de estar 
atento ao que precisa ser reformulado e reciclado 
provoca a perpétua sensação 
de que algo pode ser diferente, 
melhor, mais adequado. 


Apesar de poupar esforços e energia, 
sabe empregar onde é necessário 
para fazer tudo de forma diferente.

Seu elemento é a Terra, 
sua pedra é a turmalina verde,o jaspe e o quartzo esfumado, 
seu metal é o mercúrio, 
sua cor é o alaranjado. 
Astro regente: Mercúrio.


Bem...Espero que você compartilhe comigo, 
participe e divulgue os textos colocados aqui.
Conto com você!
Paz Profunda!
Eneide


A importância do ATO FILOSÓFICO

(autora: Eneide Pompiani de Moura)

               A filosofia deve ser entendida como um modo particular de buscar, compreender de forma racional, sistemática e rigorosa tudo o que existe. Por isso, filosofar é indagar-se sistematicamente sobre as questões fundamentais do existir.  Embora, em alguns momentos, nos pareça que outras ciências são mais importantes do que a filosofia sua relevância está justamente na sua revelação do inexato, no déficit, na defasagem no modo de colocar-se no mundo e em si mesmo, o ser vivente racional. É neste ponto de vista da singularidade da Filosofia frente aos outras ciências que ela se mostra superior. 

A Filosofia causa, no homem, incomodo em sua tendência de acomodação. A filosofia não busca substituir a ação das ciências, mas, ao contrário, quer subsidia-las e enriquece-las sob a forma de planejamento e reflexão. A filosofia sabe que o melhor alcance do homem será sempre imperfeito e provisório, justamente o oposto proposto pelas outras ciências que tentam a todo preço desvalorizar o ato de filosofar.

        É no Ato de Filosofar que a Filosofia se diferenciar das outras ciências, mesmo que elas sejam tidas como superiores, é no inicio do espanto, ou com o maravilhar-se, com aquela sensação de estranhamento, que é produzida a partir do momento em que nos deparamos com algo novo, que não compreendemos (que seria o chamado conflito cognitivo), nos leva a questionar a maneira habitual e corriqueira com a qual vínhamos pensando e vivendo até o presente momento e que por este ato de filosofar é percebido como singular com novo significado          O que mais tarde Merleau-Ponty vai definir a filosofia como “a verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”.

            Diria que é na Filosofia que nos é possibilitado o exercício de nossa humanidade através da reflexão crítica com propriedade sobre os vários caminhos já trilhados no passado, os que estão sendo trilhados no presente e o que podemos esperar para o futuro. É nesta visão holística do Ser que é possível buscar novas e melhores formas de nos relacionarmos com os outros seres humanos não importando em qual sociedade esteja inserido o homem nos seus modelos de crenças, valores e culturas. 

        Acredito que a filosofia tenha como característica uma certa forma, em sua singularidade, de compreender o nosso mundo. A filosofia busca superar os preconceitos e aparência da realidade onde a importância está na essência dos fenômenos. O conhecimento filosófico é dinâmico por isso não deve ser considerado como uma expressão de verdade absoluta. 

            O verdadeiro filósofo, como a exemplo de Aristóteles, busca ultrapassar o saber de sua época indo ao encontro do desconhecido. Pelo seu potencial de critica, a filosofia poderá ser considerada ou desconsiderada perigosa pelo poder estabelecido que prefere manipular a massa a faze-la auto-crítica.

Na atualidade,Raimon Panikkar (em seu livro: O Espírito da Política – Homo Politicus. Ed. Triom)  é um exemplo concreto da importância da filosofia frente às outras ciências, onde através de seu ato de filosofar afirma que: “Ninguém, individual ou coletivamente, tem uma visão nem controle do conjunto da experiência humana, e menos ainda de toda realidade”. 

        Panikkar defende, o que ele chama de “Pluralismo”, que além de haver respostas diferentes, as perguntas são mutuamente incomensuráveis, por que nenhum homem é um "respondedor" das perguntas dadas, mas sim um "perguntador". Panikkar ainda afirma que “a autocompreensão pertence à própria natureza humana. Em todo julgamento, em toda afirmação, há uma certa pretensão de validez.” Ficando assim demonstrado a importância da Filosofia frente às outras ciências nos dias de hoje.


 “ O Ser se exprime de muitos modos,
mas nenhum modo exprime o Ser.
O Ser se diz em vários sentidos.”

AUTORA: Eneide Pompiani de Moura

 
(Aristóteles)