É um espaço para COMPARTILHARMOS temas das mais diversas áreas do conhecimento, mais buscando sempre um ato filosófico e científico. Tornar os nossos conhecimentos sábios é coloca-los em prática não só na expressão escrita, mais principalmente em nossas atitudes pró-ativas em nosso benefício e em beneficio do proximo. CONVIDO-O (A) a participar ativamente deste - que - é nosso - BLOG e que divulgue-o a todos! CONTO COM VOCE! Paz Profunda! Eneide
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
A leitura do texto Filosófico – Parte II
Texto de Eneide
Pompiani de Moura sobre o tema “Em que
a leitura do texto filosófico se difere das demais leituras.” baseado no fórum
de discussão da disciplina "Metodologia de Pesquisa em
Filosofia" do curso de Pós-graduação em Filosofia da Existência,
Universidade Católica de Brasilia – Polo: São Paulo - coordenação Prof. Vicente Sergio Brasil
Fernandes (maio/2012).
A inovação pelo pensamento
próprio é resultado de um processo criativo que pode se tornar um hábito. Ela
(a inovação da forma do pensar). Neste
ponto, a filosofia difere das outras disciplinas por ela (a filosofia) pede um
envolvimento pessoal maior pelo desenvolvimento do pensamento crítico.
É através da compreensão do problema levantando por um
texto filosófico que se discute e o ponto de vista do autor que se analisa. Nesse
processo, cabe ao leitor de um texto filosófico, descobrir o sentido das
palavras do filósofo buscando identificar as ideias mais importantes. Ao fazer
isso, o leitor poderá usar o seu ponto de vista crítico expressando o seu
entendimento do texto através de uma análise
mais detalhadas respondendo a questões como: Como é que o autor chegou a
determinada conclusão? Que argumentos utilizou para defender o seu ponto de
vista? Em que contexto histórico a obra foi elaborada?
Mais
será que é tão simples assim? Será que existe uma metodologia filosófica
própria para se saber o que o filósofo está perguntando ou tentando responder
só através de seu texto filosófico?
A resposta é clara: É muito difícil responder a estes
questionamentos de formas precisas mesmo contextualizado no tempo e no espaço,
pois as respostas muitas vezes são subjetivas e dão margem a muitas
interpretações.
É
sabido que a filosofia estuda o próprio homem, dinâmico, problemático,
insaciável; a filosofia é a própria razão humana ao serviço do próprio homem.
Por
isso, a leitura de textos filósofos só podem ser filosóficos se exigir a
reflexão, a universalidade, e apesar da diversidade dos gêneros, das teses, dos
modos de exposição, poder apreender funções gerais que determinam aquilo que
torna um texto propriamente filosófico. Assim, ao ler um texto filosófico é preciso
ter um paciente trabalho de decifração, para dar conta ao mesmo tempo da
estruturação global e da dinâmica textual, como também recompor os percursos
possíveis, autorizados pelo esforço de análise ou de preocupação
interpretativa.
A especificidade do texto filosófico
parte do paradigma que a filosofia estabelece explicações para os fenômenos da
natureza e da sociedade utilizando o método reflexivo racional. Este método
lógico é do tipo dedutivo ou indutivo.
Assim, há a necessidade de se
compreender as funções dos conceitos apresentadas em um texto filosófico para
se descortinar as perguntas apresentadas
pelo filósofo.
Um conceito é a representação lógica
de um conjunto de seres ou objetos, agrupando-os de modo a que não sejam
confundidos com outro qualquer conjunto. o conceito permite evocar as
características do referido conjunto que simboliza, representando a soma de
conhecimentos que temos sobre os seres ou objetos em causa. Lembrando que o
conceito só se manifesta através da linguagem. Ora, no plano da linguagem, o
conceito passa a ser expresso pelo termo, que pode ser assim descrito como “a
roupagem convencional” do conceito. Por isso, os conceitos são a
representação dos objectos no pensamento.
Relembrando que um texto filosofico raramente nos oferece
respostas prontas a usar, não passa muitas vezes, do nível das interrogações, o
que não quer dizer que a filosofia seja, apenas, um estar a caminho ou uma
disciplina em que as perguntas são mais importantes do que as respostas, por
muito que afirmações como estas agradem a professores e estudantes. Cremos que
um texto dá forçosamente soluções a este ou aquele problema. Como poderíamos
saber o que um filósofo pensa se ele tivesse limitado a fazer perguntas? A
história das ideias dá-nos, pois, informações precisas quanto ao pensamento dos
diversos filósofos. É evidente que não são os detentores da verdade: há,
apenas, que salientar que a filosofia não é só uma procura do saber, é também
um saber, e que a sua história é este movimento da pergunta à resposta e
novamente à pergunta.
Sabemos que é fundamental na filosofia a compreensão dos
problemas, ou seja, o compreender porque são problemas. Sem esta perspectiva
inicial, muitos textos filosóficos se tornariam incompreensíveis para o
pesquisador em filosofia.
Ao ler um texto filosófico, como em qualquer texto, é
essencial a atitude que se tem parente ele. Os aprendizes de filósofos
impacientam-se, muitas vezes, com a diversidade dos pontos de vista, com o caráter
provisório das respostas, demonstrando uma grande ansiedade por respostas
eficazes e absolutas. Esta impaciência é compreensível, e pode ser fecunda, num
momento adequado.
Como estratégia para a leitura e interpretação de um
texto filosófico é necessária uma atitude do pesquisador em que permita que o
texto fale com ele.
A precipitação por parte do eleitor em discordar dos
conceitos filosóficos vem da incompreensão do leitor ao texto filosófico com
os termos/linguagem apresentadas pelo
filósofo.
Para minimizar este impacto se propõe para o leitor uma
leitura passiva sem preconceitos e simultaneamente argumentativa na medida que
o leitor é capaz de levantar questões e de duvidar do que se lê. O próximo
passo é compreender porque diz o autor aquilo que diz, tentando compreender as
suas razões e argumentos.
É importante lembrarmos que em tudo há uma parte de
verdade e que, conhecendo várias opiniões (já que é impossível conhecer tudo) é
possível que o leitor apresente a sua própria opinião do texto filosófico.
A leitura de um texto filosófico deve, portanto, permitir
que tomemos consciência de um certo problema novo ou já passado ou sentido por
nós, dar-nos algumas ideias acerca de como foi tratado e resolvido por outros
e, finalmente, despertar o desejo de escrevermos o nosso próprio texto,
respondendo assim ao autor do texto que estamos analisando.
A inovação, o
pensamento próprio, original , livre, não são por via de regra, espontâneo. Por
isso, a criação é um esforço de que se tem de fazer um hábito. Ela aumenta
com a prática: o filosofar, o pensar, é o exercício que leva a uma criatividade
cada vez maior respeitando-se as tendências de cada um.
Neste ponto, a filosofia difere das outras disciplinas porque pressupõe
um envolvimento pessoal maior através de uma atitude por parte do leitor
crítica buscando a compreensão de um problema destacado pelo texto filosófico.
De uma forma geral a
leitura de um texto filosófico passa pelas fases de se começar a descobrir o
sentido das palavras desconhecidas; tentar identificar as ideias mais
importantes e expressá-las pelas nossas próprias palavras; fazer uma análise
mais detalhadas: como é que o autor chegou a determinada conclusão? Que
argumentos utilizou para defender esta ou aquela ideia? ; situar o texto na
obra do seu autor e este na história do seu tempo.
Autora: Eneide Pompiani de Moura
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
REFLEXÕES PODEROSAS – comunidade no Orkut desde 2005
Atualmente com 3.269 participantes. Agora só falta você!
Os temas propostos têm como disposição ir além do que somos e a intenção de colaborar com as Energias Superiores.
É NOSSA RESPONSABILIDADE A CONSTRUÇÃO DA HARMONIA, TENDO CONSCIENCIA QUE A VIDA É UNA E QUE SOMOS PARTE DO INFINITO ONDE TODOS OS SERES ESTÃO LIGADOS EM UMA GRANDE REDE DE COMUNICAÇÃO.
SUMÁRIO DOS FORUNS ABERTOS PARA DISCUSSÃO – 40 tópicos
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